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Capitão Alberto Neto cobra Ministério da Justiça sobre pacto entre PCC e CV
Política
Publicado em 21/02/2025

BRASÍLIA - “O Brasil está diante de uma ameaça que não podemos ignorar. Um pacto criminoso que, não significa outra coisa, senão a institucionalização da violência, do tráfico e da corrupção em níveis ainda mais alarmantes”, declarou o deputado federal Capitão Alberto Neto sobre o possível pacto entre PCC e o Comando Vermelho que traz consequências para região amazônica.

 

Nesta semana o parlamentar cobrou do Ministério da Justiça, informações a respeito deste pacto e justificou que essa fusão representa mais que o aumento da criminalidade, ela seria a consolidação de um verdadeiro império do crime organizado, capaz de desafiar o próprio Estado e subjugar a população a um terror sem precedentes.

 

“Esse conluio de facções representa um ataque direto à nossa segurança, ao nosso direito de viver sem medo e à soberania nacional”, disse.

 

Segurança no Amazonas

Especialista em segurança pública e vendo o risco para a segurança do Amazonas, o deputado explicou que o estado fica numa rota de circulação e escoamento de drogas dos países andinos, por isso, é considerado por muitos analistas como o estado da Amazônia que abriga a principal rota do narcotráfico, por meio dos rios Solimões, Japurá e Iça.

 

Alberto Neto lembrou ainda que, desde 2012 a Amazônia Legal possui média de violência letal superior à média nacional. E o Amazonas, por exemplo, é o que apresenta a maior taxa de crimes violentos letais intencionais.

 

“A região, é marcada por fronteiras extensas e a pouca presença do Estado, facilita o tráfico de drogas, armas e pessoas. Essa dinâmica agrava a insegurança, afeta o desenvolvimento local e ameaça populações indígenas e ribeirinhas. A ausência de infraestrutura de segurança e de políticas públicasrobustas torna a população vulnerável, necessitando de ações urgentes e coordenadas”, enfatizou.

 

Foto: arquivo Assessoria

Fonte: Juliana Mattos

 

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