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Capitão Alberto Neto reforça pedido de CPI sobre a venda da mina do Pitinga em Presidente Figueiredo
Política
Publicado em 04/12/2024

BRASÍLIA - “Precisamos investigar com profundidade essa venda da mina de Pitinga, em Presidente Figueiredo, no Amazonas. Essa venda a preço de banana, não pode ficar barata assim”, disse o deputado federal Capitão Alberto Neto em pronunciamento Câmara Federal, nesta terça-feira, 03/12, ao pedir apoio dos parlamentares para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) solicitada na última semana.

 

O parlamentar alertou para o perigo ao país da venda da maior mina de urânio do Brasil, que foi vendida para empresa chinesa, China Nonferrous Trade (CNT), uma subsidiária, que pertence ao governo chinês. Ele esclareceu que apesar de ser uma venda entre entes privados, é preciso ter atenção com a falta de conhecimento do país com recursos e riquezas naturais, que geram perdas irreparáveis, e neste caso de segurança nacional.

 

“A mina de Pitinga, é a maior mina de urânio do Brasil, isso por si só é um grande perigo, apesar de não ser permitida essa exploração, mas como subproduto já causa o perigo. Isso envolve a questão de segurança nacional, de defesa nacional, e precisa ser revisto com urgência”, declarou.

 

CPI

“Estou pedindo a abertura de CPI, e solicito aos deputados assinem esse pedido, para que a gente possa investigar essa compra da estatal chinesa da maior mina de urânio do Brasil, no mínimo é muito suspeito porque a venda foi a preço de banana, por 340 milhões do dólares, que é o que ela recolhe em um ano só de produção e a mina tem o potencial de ser explorado por mais 50 anos”, justificou o deputado sobre a Comissão.

 

Alberto Neto argumentou junto aos pares sobre todo potencial mineral da mina destacando que além do urânio, que não, pode ser explorado, a mina mina de Pitinga é rica em minérios de extrema importância para indústria nacional.

 

“A mina do Pitinga tem minérios preciosos para indústria nacional que nós não estamos sabendo aproveitar. É a maior mina de estanho do Brasil, tem nióbio, tântalo e tem um minério que é muito estratégico chamado terras raras que a China já possui o domínio desse minério em torno de 70% da produção mundial”, disse.

 

O deputado explicou que com a aquisição dessa nova mina a China vai ter praticamente o monopólio do minério terras raras que serve para ímãs permanentes, display de alta definição, sistema de defesa, energia verde para turbina éolica.

 

“Olha o potencial que o Brasil desperdiça, tudo agora sob o monopólio da China. Olha o perigo que nós estamos correndo. Porque que o estado brasileiro não faz uma intervenção e começa não só a a vender e exportar o subproduto mas agregar valor e utilizar esses minérios na indústria brasileira, não dá para entender isso”, afirmou Capitão Alberto Neto, complementando com o reforço do pedido de assinatura pelos parlamentares da CPI, para que seja esclarecida a venda da mina de Pitinga no estado do Amazonas.

 

Foto: arquivo Assessoria

Fonte: Juliana Mattos

 

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