Procedimentos são pré-requisitos para Amazonas alcançar o status de livre de febre aftosa sem vacinação
A última campanha de Vacinação contra Febre Aftosa encerra nesta terça-feira (30/04), e os produtores têm até o dia 15 de maio para notificar, de forma obrigatória, o procedimento junto ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) do Amazonas. O alerta é da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), responsável por receber a comunicação e fiscalizar a sanidade dos animais no Estado.
A vacinação e a notificação dos animais contra a doença é, conforme a Portaria nº 665, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), pré-requisito para que o Amazonas e os estados do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal suspendam a vacinação e obtenham, a partir de 2 de maio, o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
A última campanha de vacinação do rebanho contra a febre aftosa iniciou no dia 1º deste mês e contemplou os 49 municípios onde a medida ainda é obrigatória: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará, Urucurituba, Barcelos, Carauari, Juruá, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e parte de Tapauá.
A Adaf alerta que os produtores adquiram a vacina, até terça-feira (30/04), junto a uma das revendas agropecuárias registradas junto à autarquia ou em um dos escritórios do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). O imunizante deve ser conservado, transportado e armazenado de forma adequada, e o uso de materiais esterilizados e agulhas com o calibre compatível é obrigatório durante a vacinação. Lembrando que a aplicação da vacina deve ser realizada de forma prioritária no terço médio do pescoço do animal.
Notificação
O diretor-presidente da Adaf, José Omena, destaca que os produtores que já vacinaram os seus animais não esqueçam de fazer a notificação. “É por meio da notificação que a Adaf afere a cobertura vacinal do rebanho e pode formalizar os dados junto ao Mapa. Além disso, o produtor que deixa de comunicar a vacinação fica impedido de emitir Guia de Trânsito Animal e põe em risco o registro da sua propriedade”, alertou.
Além da modalidade presencial, a notificação também pode ser feita por meio do atendimento remoto da Adaf no telefone (92) 99238-5568.
A febre aftosa prejudica produtores, empresários e famílias rurais, causando a perda da produção, o sacrifício compulsório de animais e a interdição de propriedades. Por isso, a substituição da vacinação por outras medidas é positiva para a economia, o pecuarista e a sociedade.
Foto: Divulgação/Adaf