A doença, que causa perdas consideráveis nos cultivos de cacau e cupuaçu, pode ser combatida com medidas preventivas
Devastadora para plantações de cupuaçu e cacau, a monilíase é uma praga que, devido aos potenciais danos às culturas, recebe atenção especial do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf). Por isso, o instituto faz alguns alertas em relação ao combate à praga.
A monilíase caracteriza-se, inicialmente, pelo aparecimento de lesões de uma coloração amarelada ou marrom nas folhas. Na sequência, também nas folhas, aparecem manchas escuras nas hastes e frutos, podendo, eventualmente, cobrir toda a superfície e resultar em uma aparência murcha e esbranquiçada.
Em relação à disseminação da doença nas plantações, de acordo com o titular da Gerência de Apoio à Produção Vegetal (GPV) do Idam, Luiz Herval, ela ocorre, principalmente, por meio da água da chuva, vento, insetos e práticas agrícolas inadequadas.
“Em caso de suspeita de um foco da doença, medidas imediatas são essenciais para evitar a propagação. É fundamental isolar a área afetada, remover ou destruir as plantas doentes, bem como desinfetar as ferramentas e equipamentos utilizados. Também é crucial notificar imediatamente às autoridades fitossanitárias locais”, destacou Herval.
O gerente alerta, ainda, que os impactos da doença são devastadores e causam sérias perdas na produção de cupuaçu e cacau, reduzindo significativamente a quantidade e a qualidade dos frutos, o que resulta em grandes prejuízos financeiros.
Em caso de suspeita de um foco de monilíase, o Idam pede ao agricultor que entre em contato, imediatamente, com a Unidade Local (UnLoc) do Idam em seu município ou as autoridades fitossanitárias locais.
Fotos: Arquivo/Idam