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Seminário de Análise do Festival Folclórico do Amazonas encerra com propostas para 2024 e 2025
Arte & Cultura
Publicado em 06/11/2023

O encontro reuniu grupos folclóricos que levantaram as possíveis mudanças no regulamento que irá vigorar pelos próximos dois anos

 

Três dias dedicados à escuta dos grupos folclóricos, votação e planejamento das melhorias que vão compor o regulamento do Festival Folclórico do Amazonas nos próximos dois anos. Com este propósito, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, promoveu o Seminário de Análise Crítica e Técnica do Festival Folclórico do Amazonas, que se encerrou no domingo (05/11), no Palacete Provincial, praça Heliodoro Balbi, no Centro.

 

Mais de 270 pessoas participaram dos três dias de evento. Oficinas, palestras e votação em plenária fizeram parte da programação do seminário, que teve a participação do diretor de Cultura da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Wallace Almeida, e representando a pasta de Cultura do Estado, o secretário executivo, Cândido Jeremias.

 

“É o segundo ano que a gestão do governador Wilson Lima traz essa inovação para se discutir através de oficinas, palestras e votação, com a participação de todos os grupos folclóricos e representantes dos bois bumbás de Manaus. É uma parceria do Estado e Prefeitura para aprimorar cada vez mais o festival do nosso estado”, cita Cândido, ressaltando que a iniciativa atende a uma demanda dos próprios grupos. “Prezamos pelo coletivo, de uma forma mais democrática possível, somando esforços para a melhor discussão do regulamento para que possamos, cada vez mais, difundir a cultura do nosso estado”, completa o secretário executivo.

 

Atualmente, 180 grupos folclóricos participam do Festival Folclórico do Amazonas, incluindo as categorias Ouro, Prata e Bronze. Para atender as demandas de maneira mais eficiente, durante o encontro, foram organizados grupos de trabalho, divididos por modalidades inseridas no festival, como as cirandas, quadrilhas, danças regionais, tribos, cacetinho, garrote, boi-bumbá, entre outras.

 

Participantes

O representante da dança regional Lendas e Povos da Amazônia, Marco Sadho, elogiou o evento, que a cada dois anos permite mudanças significativas. “O festival é único no Brasil pela pluralidade de danças e o seminário para discutir melhorias no regulamento, amplamente democrático pelo governo e pela prefeitura, dá o poder às danças, afinal, somos nós que fazemos festival e nós criamos o regulamento pelo qual vão ser julgadas as nossas danças. O festival se fortifica com a presença maciça dos presidentes de dança, trazendo os seus conhecimentos, o seu entendimento do festival”, disse Sadho.

 

A votação em plenária se estendeu no terceiro e último dia, levantando questões como horário de início do festival, entrega com antecedência dos históricos aos jurados, critérios de desempates e impugnações entre outras dezenas de itens.

 

A diretora coreográfica do boi-bumbá Corre Campo, Karina Nunes, avaliou o seminário como produtivo, atendendo às necessidades dos grupos de trabalho. “Muito bom, porque a gente consegue expor as deficiências do festival do ano anterior; pontuar algumas coisas que precisamos ajustar para o ano seguinte; e fazer com que os outros grupos entendam a necessidade de se reunir para poder organizar todo mundo junto”, finaliza.

 

 

Após a votação, o novo regulamento será formalizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e, posteriormente, assinado pelos presidentes dos grupos folclóricos.

 

FOTOS: Alex Maia/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

 

 

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