Senador firmou o compromisso para mais de 100 profissionais da educação que fará a maior gestão da história do Amazonas
Faltando nove dias para a votação do segundo turno, o candidato ao Governo do Amazona pela coligação “Em defesa da vida”, senador Eduardo Braga (MDB) garantiu, nesta sexta-feira (21/10), que o seu governo vai revolucionar o ensino público no estado a partir de janeiro de 2023 com a valorização dos professores, melhorias do ambiente escolar e incentivo aos alunos.
Em encontro com mais de 100 profissionais da Educação estadual, federal e lideranças estudantis, no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, Eduardo ouviu centenas de queixas sobre a falta de investimento nos ensinos Fundamental, Médio, Superior e Técnico, assim como relatos de ameaças, coações e descrição das atuais condições precárias das estruturas prediais da rede na capital e no interior.
Eduardo disse que vai ser governador do povo amazonense e não de interesses empresariais, como está acontecendo na atual administração. Afirmou ainda, que sonha ter no Amazonas uma universidade posicionada entre as maiores instituições de ensino superior do mundo, o que não acontece hoje, com as novas políticas educacionais adotadas pelos governos federal e estadual.
“Hoje, estamos passando por um dos piores períodos em todos os níveis sociais, educacionais e de atendimento à saúde. O Amazonas é o segundo estado brasileiro em taxa de pobreza e Manaus é a 37ª cidade do mundo em número de violência. São essas coisas que, infelizmente, hoje somos exemplo no mundo”, lamentou Eduardo.
Braga destacou que, em 40 anos de vida pública, nunca havia presenciado o atual estado de pobreza da população no interior e, informou que, de acordo com o IBGE, 200 mil famílias amazonenses são “invisíveis” para os programas sociais dos governos federal e estadual. “São pessoas que dormem todos os dias e não sabem o que vão comer quando acordar no dia seguinte”, disse.
O candidato pelo MDB reafirmou a implantação do Novo Cidadão, que vai garantir o auxílio estadual de R$ 500 para 500 mil famílias, que estão na linha da extrema pobreza no estado. O programa alinha renda e educação, com a oferta de atividades sociais, educacionais e esportivas, além de cursos profissionalizantes para os alunos no contraturno escolar e no ensino de tempo integral.
No encontro, Eduardo Braga recebeu dezenas de cartas-compromissos com sugestões de ações, programas e projetos para melhorar o ambiente de trabalho, o retorno de disciplinas como História e Geografia do Amazonas. As lideranças estudantis pediram a ampliação do Passe Livre para alunos da rede federal e o combate à violência em coletivos em Manaus.
O encontro foi organizado pela professora Cristiane Balieiro, candidata a vice na chapa do deputado Ricardo Nicolau (Solidariedade), quarto colocado no primeiro turno. Também esteva presente o ex-candidato a vice-governador de Amazonino Mendes, ex-deputado Beto Michiles (PSDB) e o deputado federal reeleito, Sidney Leite (PSD).
Retrocesso ─ O discurso mais contundente foi da pró-reitora do Laboratório de Ensino e Experiência da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Eglê Betânia Portela, que denunciou o retrocesso que a instituição atravessa nos últimos anos. Ele disse que projetos importantes, como o Tele Saúde, foram extintos pelo atual governador Wilson Lima, deixando milhares de pessoas sem assistência à saúde no interior.
Mestra, doutora e líder de grupo de pesquisa de ciência, a professora afirmou que tanto o governo estadual quanto a prefeitura não oferecem cursos de formação continuada no Amazonas e descumprem a Lei de Diretrizes Básicas (LDB). “Estamos vivendo um vexame pedagógico e esse governo que tá aí não tem nenhum compromisso pela educação do nosso Estado”, reforçou Eglê Portela.
Insegurança ─ Lideranças estudantis reforçaram as denúncias dos profissionais de Educação e pediu do futuro governador Eduardo Braga a reimplantação de projetos importantes, como o Jovem Cidadão. “Sabemos que o senhor (Eduardo) é o único que pode melhorar o ensino no nosso estado. E estamos ao seu lado nessa cruzada”, afirmaram os estudantes presentes.
A coordenador do Centro Acadêmico do Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Yasmim Vieira, denunciou a criminalidade no Campus. “Todos os dias os nossos alunos são assaltados e não aguentamos mais essa falta de segurança. Esse é mais um descaso do governo estadual”, afirmou.
Foto: Assessoria de Imprensa
Fonte: Shirley Assis
*Redação: blogjrnews.com