O Governo do Amazonas, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), realizou o Feirão do Pescado da Semana Santa, com peixes regionais de qualidade e com preço justo, em quatro dias de feirão (30/03 a 02/04), com três pontos de venda disponibilizados, quando movimentou R$ 1.349.880 reais, com a comercialização de 99.500 quilos de pescado regional; e 72.800 quilos de verduras e hortifrutigranjeiros.
Entre as espécies mais procuradas estavam o tambaqui, a matrinxã e o pirarucu. “Para o período da Semana Santa, quando a demanda é maior, nós intensificamos a comercialização, disponibilizando três pontos distintos, em quatro dias de vendas para que esse pescado possa ser comercializado, oferecendo produtos com qualidade e preço acessível”, explica a Presidente da ADS, Michelle Bessa.
Todo o pescado oferecido no Feirão contou com a fiscalização e assistência da ADS, que foi um sucesso, mesmo com as restrições de circulação de pessoas neste ano, devido à pandemia da Covid-19. “Temos aqui todos os profissionais envolvidos, grande parte deles engenheiros de pesca, que participaram da nossa agência de defesa para garantir à população um peixe de qualidade. Teve o caso de um produtor que no terceiro dia já havia acabado com todo o seu estoque; e agradeceu demais a nossa equipe. Para nós, isso foi muito satisfatório. Dever cumprido”, reconheceu o Gerente de Feiras e Eventos da ADS, Diego Augusto.
Para o piscicultor Valdir da Regional, que esteve presente em todos os quatro dias de feirão no CSU do Parque Dez, a iniciativa do Feirão do Pescado da ADS é uma oportunidade de escoar a produção e empregar pessoas. “Através das feiras, nós tiramos o atravessador do meio dos produtores. Com isso conseguimos agregar mais valor ao nosso produto. Nós mesmos pescamos e vendemos. Isso foi a melhor coisa que me aconteceu”.
Serviços como cortes especiais para caldeirada, assado e retirada de espinhas também fizeram parte das opções disponíveis para os compradores.
Novidade - Também estavam presentes nos pontos de venda, bancas com verduras, farinha e outros produtos cultivados no Estado. A presença de produtores rurais, com a venda de hortifrútis, durante o Feirão do Pescado, também foi um atrativo a mais, onde em cada feira foram disponibilizados cerca de 34 feirantes, entre produtores e piscicultores, que no total somaram 90 participantes. “Eu vim para comprar o meu pirarucu e achei as verduras bem fresquinhas para cozinhar o peixe, encontrei tudo o que eu precisava aqui, em um só lugar, isso facilita e muito para quem vem comprar o peixe“, elogiou Flávia Mendonça, psicóloga, que acordou bem cedo para garantir o seu peixe no Feirão do CSU do Parque Dez.
Locais – O Feirão do Pescado foi realizado simultaneamente nos seguintes endereços: no Centro Social Urbano do bairro Parque Dez, zona centro-sul, Centro de Convivência Padre Pedro Vignoli no bairro Cidade Nova e no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antônio.
Preços – Os preços máximos que estavam sendo praticados durante os quatro dias de evento foram: tambaqui fresco do tipo curumim, de 0,5 a 1,1 kg, vendido a partir de R$ 7,50; tambaqui fresco acima de 5,0 kg vendido por valores a partir de R$ 14,90. Para a espécie matrinxã, o preço ficou definido até 1kg a partir de R$ 12,90, e acima de 1 kg a partir de R$ 14,90 reais. Já o pirarucu fresco do tipo carcaça, foi vendido a partir de R$ 6,50; ventrecha a partir de R$ 15,90; Tipo Misto, a partir de R$ 19,90; O Filé do Pirarucu foi vendido a partir de R$ 28,90. Já o Pirarucu salgado e seco, do tipo ventrecha, foi vendido a partir de R$ 18,90; O Pirarucu salgado seco do tipo misto, a partir de R$ 25,90; pirarucu salgado fresco lombo, foi vendido a partir das R$ 34,90.
A Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, integrada à Secretaria de Produção Rural (Sepror), é responsável pela fiscalização do Feirão do Pescado, com o objetivo de manter a boa prática e manuseio do pescado, assim como manter os preços estabelecidos para comercialização.
FOTOS: Ruth Jucá/ADS e Divulgação Feirão/ADS
Assessoria de Comunicação da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS):
Juliana Rocha/Yasmin Negreiros.
*Redação: blogjrnews.com