A juíza moçambicana Osvalda Joana foi eleita por unanimidade presidente do grupo das Mulheres Embaixadoras acreditadas em Angola. O grupo é constituído pelas embaixadoras do Reino Unido, Estados Unidos da América, Suécia, Marrocos, Gana, Cuba, Índia, União Europeia, Nações Unidas e Moçambique.
Osvaldo Joana foi uma defensora da constituição da Lei de Combate às Uniões Prematuras. Em Moçambique, país localizado no Sul do continente africano, era comum adultos trocarem dinheiro ou produtos por casamento com crianças. Em 2019, a prática tornou-se crime com pena de até oito anos de prisão para o familiar que obrigue menor de 18 anos aceitar a união e de até 12 anos e multa para o adulto que viver maritalmente com menor de idade.
Como presidente Osvalda Joana irá intensificar esforços para empoderar as mulheres na área política, econômica e social. Acredita que somente através da igualdade de gêneros será possível constituir uma sociedade menos preconceituosa e mais justa.
A auditora fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz/AM), integrante da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) e membro da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, Jeroniza Albuquerque, acredita que a aclamação da juíza moçambicana representará um marco na luta da não violência contra as mulheres. “Osvalda Joana é uma pessoa integradora, que cativa apoio de representantes de nações do mundo inteiro porque tem uma causa universal: a defesa do sexo feminino para evitar atrocidades e formatar um mundo mais digno no presente com foco no legado a ser deixado para as próximas gerações”, declarou a auditora fiscal.
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Fonte: Shirley Assis
*Redação: blogjrnews.com