Uma escuta psicológica para apoiar emocionalmente os idosos está sendo oferecida pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), numa iniciativa do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB) da pasta, por meio do Projeto de Fortalecimento à Rede de Proteção Social Básica/Aadesam.
Nove psicólogas realizarão atendimentos, que podem ser agendados previamente pelo número (92) 99513-1312, nos turnos da manhã, das 8h ao meio-dia, e da tarde, das 14h às 18h.
O objetivo do serviço, segundo a secretária titular da Seas, Maricília Costa, é cuidar da saúde mental dos idosos, dando oportunidade para que eles conversem sobre situações que lhes causem desconforto, angústia, crises de ansiedade, depressão ou outros problemas gerados pela pandemia de Covid-19.
“Os idosos estão no grupo de risco e precisam ser protegidos, por isso estão em isolamento social, mas eles podem enfrentar uma série de inseguranças que são causadas pelo medo de se expor a doença, por isso a Seas está ofertando este serviço”, acentuou.
Além do atendimento remoto, a escuta psicológica será ofertada também de maneira presencial para apoio psicológico ao luto. A coordenadora do projeto Rede de Proteção da Seas, Ítala Rodrigues, explica que duas psicólogas agendarão as visitas domiciliares, seguindo o protocolo de prevenção e segurança, usando equipamentos de proteção individual (EPIs), álcool em gel e mantendo o distanciamento social.
“Nosso objetivo com o atendimento presencial é a intervenção psicológica no auxílio aos enlutados, para que ajude a compreender o processo de perdas, dor e finitude, além da retomada de sua rede de apoio familiar e social, buscando também o reconhecimento da nova realidade para a readaptação da nova vida”.
Ítala Rodrigues explica que este serviço já está sendo realizado junto aos idosos atendidos pelos sete Centros de Convivência (seis da família e um especificamente para idosos), coordenados pelo Governo do Estado.
Somente em janeiro, 294 idosos já foram atendidos. “Neste processo é importante destacar a valorização da vida por meio de um trabalho em que reconhecemos a dor, mas reforçamos a esperança. É uma forma de acolher a pessoa idosa, que se sente mais vulnerável por fazer parte do grupo de risco”, explica Ítala Rodrigues.
FOTO: Miguel Almeida
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas):
Emanuel Mendes Siqueira, Tânia Brandão e Kerolyn Leigue.
*Redação: blogjrnews.com