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‘Não é falta de tratamento precoce. A segunda onda é devastadora, cruel’ diz coordenador de UTI de Manaus
Saúde e Ciências
Publicado em 15/01/2021

Arfemos Monteiro Neto, é médico intensivista da UTI do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) da Universidade Federal do Amazonas, e, nesta sexta-feira (15) ele usou suas redes sociais para desabafar sobre o novo pico da pandemia e o uso do tratamento precoce.

 

No vídeo ele diz que atende 50 pacientes por dia e que todos já fizeram o tratamento precoce, alertando sobre o novo pico. “eu sei que todos fizeram o tratamento precoce, a Azitromicina, a Ivermectina que é a mais atual, alguns fizeram a Anita e até mesmo a Hidroxicloroquina alguns fizeram, tudo aquilo que é preconizado como tratamento precoce foi feito”, disse.

 

O médico diz que o problema não é a falta deste tratamento e sim a falta de alerta sobre o novo pico da pandemia, devido ao vírus Covid-19, que segundo ele, o governo não está preparando a população para a segunda onda.

 

“Não é falta de tratamento precoce, isso é sacanagem com a gente que trabalha aqui e está tentando fazer alguma coisa por essas pessoas. O que ‘tá’ acontecendo aqui, e eu não quero jogar praga pra ninguém, não desejo que isso se repita em outros locais, o que passamos hoje eu não gostaria que ninguém passasse, mas, eu acho que o governo ao invés de ficar tentando fazer manobras evasivas e dizer que ‘tá’ tudo tranquilo, tem que preparar o país pra segunda onda, porque ela é devastadora, ela é cruel e ela vai levar muitas vidas”, desabafou.

 

Fonte: IMEDIATO

*Redação: blogjrnews.com

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