Com o intuito de combater cada vez mais a criminalidade, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), sob o comando da delegada-geral Emília Ferraz e do delegado-geral adjunto Tarson Yuri Soares, deflagrou, ao longo de 2020, grandes operações policiais, que resultaram em prisões de criminosos, na retirada de circulação de substâncias entorpecentes, armas de fogo e no combate intenso ao crime organizado no Estado.
A delegada-geral Emília Ferraz avalia positivamente os resultados obtidos ao longo de 2020, durante os trabalhos realizados pela PC-AM. “Foi um ano bastante positivo, apesar das dificuldades por conta da pandemia da Covid-19. Obtivemos êxito em todas as operações deflagradas, retiramos entorpecentes e armas de fogo de circulação e, sobretudo, levamos mais segurança para a população amazonense. Nosso trabalho irá continuar no combate à criminalidade”, destacou ela.
Uma das operações de maior destaque foi a ‘Mamon’, considerada a maior operação contra o tráfico de drogas já registrada na história do Amazonas, e coordenada pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Ao todo, em três fases de trabalho, foram apreendidos entorpecentes, veículos, uma lancha, duas balsas, um jet ski, joias e dinheiro em espécie de uma organização criminosa.
“O prejuízo ao crime organizado está estimado em R$ 100 milhões. Somente na terceira fase da ação, foram apreendidas várias armas de fogo de grosso calibre, diversas munições de calibres distintos, carregadores e extensores das armas”, informou o delegado Rafael Allemand, titular do DRCO.
O DRCO também deflagrou a operação ‘Flora Amazônica’, nos meses de junho e julho, em Manaus e Manacapuru (distante 68 quilômetros da capital em linha reta). A ação contou com o apoio da Delegacia Especializada em Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) e a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
Em duas fases de trabalho, foram cumpridas 36 ordens judiciais, apreendidos 16 caminhões, cinco armas de fogo, dinheiro em espécie, e mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal.
Também pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) aconteceram grandes operações que retiraram de circulação grande material ilícito. Em 19 de outubro, o Denarc desencadeou a operação ‘Ega’, que culminou nas prisões de cinco pessoas e na apreensão de maconha do tipo skunk, avaliada em R$ 3,6 milhões, em uma embarcação no município de Manacapuru.
“No dia 24 de outubro, na operação ‘Kambeba’, foram presos dois homens e apreendidos grande quantidade de maconha do tipo skunk, avaliados em R$ 3 milhões, em Maraã (distante 634 quilômetros de Manaus). Em continuidade aos trabalhos, em 9 de novembro, apreendemos mais uma tonelada de maconha do tipo skunk, em uma embarcação que navegava em um rio nas proximidades de Iranduba”, explicou o delegado Paulo Mavignier, diretor do Denarc.
A delegada-geral salientou, ainda, que os trabalhos policiais continuarão com o mesmo desempenho em 2021. “Ressalto que a meta é redobrar o combate a todos os delitos para dar mais segurança à sociedade. A Polícia Civil está presente nas ruas e em 2021 teremos grandes operações para o enfrentamento das organizações criminosas”, enfatizou Emília.
FOTOS: Alailson Santos e Erlon Rodrigues/ PC-AM
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