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Wilson Lima afirma que Amazonas pode derrotar o novo coronavírus, mas esforços devem ser mantidos
Política
Publicado em 19/05/2020

Governador destaca avanços e pede que as pessoas mantenham o isolamento social

 

O governador Wilson Lima afirmou, nesta segunda-feira (18/05), em vídeo postado nas redes sociais, que o Amazonas está no caminho certo para derrotar o novo coronavírus, mas os esforços para superar a pandemia devem ser mantidos.

 

Como resultado do trabalho do Governo do Estado para melhorar o atendimento à população e ampliar a oferta de leitos, as unidades de urgência e emergência da capital conseguiram desafogar fluxos, em especial nas Salas Rosas, e qualificar a assistência. As autoridades de saúde também têm registrado uma diminuição no número de sepultamentos.

 

“Tivemos, nos últimos dias, uma redução na taxa de ocupação das nossas estruturas de saúde voltadas para o atendimento aos casos de coronavírus. Isso foi resultado das ações efetivas tomadas pelo Estado. Mais do que dobramos a quantidade de leitos de UTI, aumentamos a quantidade de leitos clínicos, contratamos quase mil profissionais de saúde, equacionamos o problema com EPIs e aumentamos a testagem”, pontuou o governador.

 

Para Wilson Lima, no entanto, os indicadores ainda não dão segurança suficiente para um relaxamento das medidas de restrição adotadas pelo governo estadual e prorrogadas até o dia 31 de maio. Um estudo coordenado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) mostrou que essas medidas foram fundamentais para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde.

 

“Tudo indica que nós estamos no caminho certo, mas aqui eu faço um alerta a todos os manauaras, a todos os amazonenses: se afrouxarmos o isolamento e as medidas de proteção, tudo isso pode ir por água abaixo. Estamos falando de vida ou morte. Nós conseguimos melhorar os atendimentos, testar e curar mais pessoas, salvar vidas, isso se deve muito à parcela da população que cumpriu a sua parte e se protegeu. Descuidar agora provocaria uma nova onda, com as mesmas dificuldades do começo”, afirmou Wilson Lima.

 

Para o governador, a população tem papel fundamental no enfrentamento à pandemia e na redução do seu impacto no interior do estado. “Eu falo em nome de técnicos e profissionais da área de saúde, que são unânimes em afirmar que uma nova onda nos obrigaria a medidas mais rígidas. Por favor, se proteja, fique em casa. Use tudo que estiver ao seu alcance para evitar o contágio, proteja a sua família, proteja a vida de quem você mais ama. Nós podemos, sim, derrotar o coronavírus, desde que mantenhamos o esforço e sigamos o que nos diz a área de saúde”, avaliou.

 

Melhorias – Um conjunto de medidas implementadas pela Secretaria de Saúde (Susam), como a reorganização de fluxos, contratação de profissionais e atendimento remoto, tem se refletido na situação das unidades de urgência e emergência que recebem casos do novo coronavírus.

 

Os leitos para Covid-19, na rede estadual, foram ampliados de 639, no início da pandemia, para 1.138, um aumento de 65,7%. Hoje, são 243 leitos de UTI e 816 clínicos, além de 79 de sala vermelha, disponíveis para pacientes com a doença.

 

Além disso, dados do Sistema de Regulação da Susam mostram aumento do número de remoções inter-hospitalar por meio do Sistema de Transferência de Emergências Reguladas (Sister), reduzindo a fila de espera na capital e no interior.

 

Ações para o interior – Os municípios do interior também estão adotando medidas de restrição à circulação de pessoas e têm recebido o suporte necessário do Governo do Estado. No último fim de semana, em parceria com o Governo Federal, foram enviados insumos e profissionais de saúde para os municípios de São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga.

 

Em paralelo, o Governo do Amazonas está reforçando a rede de assistência no interior, com a instalação de Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs) em municípios polo, como Manacapuru, Parintins, Tefé e Coari. Para atender os pacientes mais agravados, foram montados fluxos específicos para remoção via UTI aérea para a capital, onde funcionam as unidades de referência para a Covid-19.

 

Foto: Maurílio Rodrigues/Secom

*Redação: blogjrnews.com

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