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A decisão do ministro Celso de Mello gerou insatisfação generalizada nas Forças Armadas.
Brasil - Internacional
Publicado em 07/05/2020

No inquérito que apura se houve interferência na Polícia Federal por parte do presidente Jair Bolsonaro, o decano da suprema corte impôs a possibilidade de condução coercitiva aos ministros generais convocados: Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

 

E, pior, fez questão de colocar no despacho a advertência de que, caso não comparecessem seriam conduzidos “debaixo de vara”.

 

“Na hora que um ministro do STF convoca três oficiais generais e diz que serão conduzidos ‘debaixo de vara’, todas as Forças Armadas começam a olhar com certa animosidade para o STF”, disse um interlocutor das Forças Armadas.

 

A situação acontece em momento de tensão das Forças Armadas, que voltam a se alinhar com o Planalto ao entender que receberam tratamento descabido pelo decano.

 

Uma atitude desnecessária, desrespeitosa e que tem um efeito imediato. Demonstra aos quartéis que o presidente Jair Bolsonaro estava correto quando reclamou das medidas excessivas da corte e da constante intromissão em atos do poder executivo.

 

Foto: Divulgação

Assessoria de Comunicação

*Redação: blogjrnews.com

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