Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
Pesquisadores chineses testam medicamentos contra coronavírus
Brasil - Internacional
Publicado em 30/01/2020

Em busca da cura, cientistas chineses vão testar 30 produtos

 

A Academia Chinesa de Ciências (ACC) anunciou que seus pesquisadores selecionaram 30 medicamentos existentes, produtos naturais biologicamente ativos e medicamentos tradicionais chineses que podem ter efeitos terapêuticos contra o novo coronavírus para testes mais específicos.

 

Uma equipe conjunta de pesquisa de cientistas do Instituto de Matéria Médica de Shanghai da ACC e da Universidade ShanghaiTech está procurando medicamentos para combater o 2019-nCoV, que já causou 106 mortes e infectou 4.515 pessoas na China até o fim desta segunda-feira.

 

Os pesquisadores da Universidade ShanghaiTech, liderados por Rao Zihe e Yang Haitao, revelaram no domingo a estrutura de cristal de alta resolução de proteinase, principal viral (Mpro) do novo coronavírus.

 

A Mpro, que controla as atividades do complexo de reprodução do coronavirus, é um alvo para terapia.

 

Com base nos estudos sobre a Mpro do 2019-nCoV, a equipe filtrou os medicamentos no mercado, assim como os bancos de dados de compostos de alta potência e de compostos de plantas medicinais, e selecionaram 30 candidatos através de uma combinação de análises virtuais e testes de enzimologia.

 

Os candidatos incluem 12 medicamentos anti-HIV, como Indinavir, Saquinavir, Lopinavir, Carfilzomib e Ritonavir, dois contra vírus sincicial respiratório, um anti-esquizofrenia, assim como um imunossupressivo.

 

Alguns remédios tradicionais chineses que podem conter componentes efetivos contra o 2019-nCoV, como Polygonum cuspidatum, também estão na lista.

 

Os pesquisadores sugeriram que os medicamentos candidatos sejam considerados para o tratamento clínico de pacientes com pneumonia infectados pelo 2019-nCoV.

 

A equipe efetuará mais testes nas substâncias selecionadas para fornecer orientação para estudos e tratamentos clínicos do coronavírus, revelou a ACC.

 

Reuters/Navesh Chitrakar

Por Xinhua - agência pública de notícias da China  undefined

*Redação: blogjrnews.com

Comentários
Comentário enviado com sucesso!