Roda de conversa abre programação do Mês da Consciência Negra, em Manaus

Publicado em 02/11/2019

Mês terá eventos voltados para a reflexão sobre as questões da população negra no estado

Um evento com roda de conversas e oficinas marcou a abertura do Mês da Consciência Negra, na sexta-feira (1º/11). Com o tema “Narrativas da Juventude Negra no Amazonas: Diálogos sobre Afirmação Identitária”, o encontro foi realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), em parceria com Secretaria de Educação e Desporto, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e movimentos sociais.

Ao longo do mês, diversos eventos serão realizados com o intuito de abrir o diálogo sobre as questões relacionadas à população negra no estado.

O encontro desta sexta-feira contou com a participação das secretárias executivas adjuntas de Cidadania da Sejusc, Edmara Castro; de Interior, Ana Maria de Araújo Freitas, e da Capital, Arlete Mendonça, ambas da Secretaria de Educação e Desporto; da chefe da Divisão de Ensino Fundamental (DEF) da Semed, Vera Lúcia Lima; da professora e coordenadora de Estudos Afro Indígenas da Ufam, Renilda Rocha; e da diretora do Departamento de Política e Programas Educacionais (Deppe), ainda da Educação e Desporto, Helen Matute. Alunos da Escola Estadual Nathalia Uchoa também participaram da programação.

“Precisamos falar sobre as questões da população negra e refletir sobre os índices altos de racismo, e eu fico feliz de ver esse auditório cheio de adolescentes, porque é exatamente assim que a gente consegue fazer um trabalho bem feito. É por meio da juventude e da educação que nós podemos mudar esse cenário”, afirmou Edmara Castro.

“É um prazer recebê-los aqui e ter essa parceria para abordar um tema tão importante na nossa sociedade, que é a consciência negra. Devemos trabalhar essa temática com os nossos alunos para que comecem, desde cedo, a respeitar a diversidade”, afirmou a secretária Ana Maria Freitas. “Que nós possamos, de fato, abordar esse tema com os nossos filhos, nossos netos, nossos vizinhos, para que esse preconceito seja combatido no dia a dia”, acrescentou a secretária Arlete Mendonça.

Após a mesa de abertura, o Coletivo Cumbuca apresentou a websérie “Contos de Vida e Norte”, e, em seguida, representantes de movimentos sociais e da Ufam participaram do debate sobre afirmação identitária.

À tarde, a programação seguiu com oficinas de maquiagem, turbantes, capoeira, hip hop e abayomis. Ao longo do mês, outros eventos serão realizados na capital.