Amostras de sangue foram encontradas no sapato de Alejandro, assim como na sala da casa do suspeito, na calçada do imóvel e no carro onde estava o lutador de MMA Mayc Vinicíus Teixeira Parede
Os suspeitos Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22 anos, José Edvandro Martins de Souza Junior, 31 anos, e o cozinheiro Vitório Dell Gato compareceram na manhã desta sexta-feira (11) ao Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística (IC), situado nas dependências do Instituto Médico Legal (IML), para coleta de material genético.
A reportagem apurou que Alejandro Molina Valeiko, 29 anos, teve o sangue coletado no IML, no dia em que realizou o exame de corpo de delito na última segunda-feira (7). A razão pela qual os suspeitos passaram pelo procedimento e com qual outro material biológico será comparado é desconhecida.
No dia 2 de outubro, peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC – AM) encontraram sangue nos sapatos de Alejandro. Com o auxílio de uma substância química, conhecida como Luminol, e luzes forenses, os peritos também encontraram vestígios de sangue na sala da casa onde Alejandro morava, situada no condomínio Passaredo, e na calçada do imóvel, onde teria ocorrido no dia 29 de setembro o suposto sequestro do engenheiro Flávio Rodrigues, posteriormente encontrado morto, no dia 30 de setembro, no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.
Durante as investigações, o lutador de MMA Mayc Vinicíus Teixeira Parede, 37 anos, assumiu na quarta-feira (9) a autoria da morte de Flávio Rodrigues dos Santos, 42 anos. No entanto, a versão apresentada pelo suspeito não convenceu as autoridades policiais à frente do caso.
Amostras de sangue também foram encontradas pelos peritos no carro Corolla de cor prata, locado para a Casa Militar da Prefeitura de Manaus, onde Mayc e o sargento da PM Elizeu da Paz de Souza, 37 anos, chegaram ao condomínio. Veículo onde supostamente a vítima teria sido colocada.
Prorrogação
A duas semanas do fim do Inquérito Policial (IP) sobre o caso Flávio ser encerrado, tendo em vista o período de 30 dias estabelecido pelo Código de Processo Penal (CPP) no artigo 10, o delegado Paulo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que não sabe se prorrogará as investigações por mais 30 dias. “É cedo para dizer. Só saberei dizer quando o caso vencer”, declarou Martins por telefone.
Questionado sobre o procedimento que os três suspeitos de terem participação no crime foram realizar no IML, Paulo Martins não soube informar com qual material biológico será comparado o DNA dos investigados.
Foto: Reprodução
ROBSON ADRIANO/PORTAL ACRÍTICA
*Redação: blogjrnews.com