Sapatos estavam na área de serviço já sendo lavados, segundo perito. Amostra será comparada com local onde engenheiro Flávio Rodrigues foi encontrado morto na segunda-feira (30)
Amostras de barro encontradas no sapatênis de Alejandro Molina Valeiko, de 30 anos, foram coletadas por peritos do Instituto de Polícia Técnico e Científica e encaminhadas para exame comparativo com o barro do local onde o corpo do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos foi encontrado morto na última segunda-feira (30).
A informação foi repassada pelo perito criminal Wanderley Pires, que esteve com a equipe que realizou a segunda coleta de material na casa do filho da primeira-dama do município, no bairro Tarumã, na Zona Oeste, na última terça-feira (2).
Conforme o perito, os sapatos foram encontrados na área de serviço já sendo lavados. Além do barro, no calçado continha manchas de sangue do qual foi colhida amostras. “Só os exames poderão dizer de quem é o sangue”, disse Pires.
De acordo com o perito, também foi possível coletar amostras de sangue na sala e na calçada do imóvel, mesmo depois do local, onde teria ocorrido o crime, ter sido lavado e arrumado. Elas foram encaminhas para o laboratório forense de DNA para serem analisadas e comparadas com amostras coletadas do corpo do engenheiro.
Ainda de acordo com Wanderley, a perícia feita na terça-feira durou mais de duas horas. Os peritos fizeram buscas de material para provas residuais na sala e na área de serviço. Para encontrar as amostras de sangue, os peritos utilizaram luzes forenses e luminol, recursos capazes de mostrar manchas de sangue mesmo depois de o local ter sido lavado.
Na segunda-feira foi feita a primeira perícia na casa onde mora Alejandro e foram coletadas amostras de sangue da calçada. Durante as atividades policiais, na terça-feira, estiveram presentes os advogados das partes envolvidas no caso, os peritos da Polícia Civil, um representante da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), além de Vittório Del Gato, que divide a casa com Alejandro.
Foto: Reprodução/Internet
PorJOANA QUEIROZ/Acrítica
*Redação: blogjrnews.com