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Pacto firmado em Manaus por representantes da Amazônia Legal propõe medidas voltadas para o meio ambiente
Turismo & Meio Ambiente
Publicado em 06/09/2019

Documento possui 12 propostas e foi divulgado no I Fórum de Cidades Amazônicas.

Prefeitos e representantes de cidades da Amazônia Legal firmaram em Manaus um pacto que visa fortalecer políticas voltadas para o meio ambiente. O documento possui 12 propostas e foi divulgado nesta sexta-feira (6), após o término do I Fórum de Cidades Amazônicas.

 

O "Pacto das Cidades Amazônicas" foi elaborado por 16 prefeituras, que tiveram ainda a colaboração de outras 16 entidades.

 

Além de autoridades, o evento reuniu especialistas em meio ambiente, que debateram opções de cooperação técnica com o intuito de implementar projetos sustentáveis nas cidades brasileiras.

 

No chamado "Pacto das Cidades Amazônicas", os representantes destacaram a necessidade de que "políticas públicas levem em consideração a proteção e conservação da biodiversidade" e "as peculiaridades dos povos amazônicos".

 

Entre as propostas apresentadas, está a articulação para criação e reconhecimento, por parte da Organização das Nações Unidas (ONU), do "Dia da Amazônia". Além disso, o documento prevê também a criação de um fórum permanente de cidades amazônicas para a organização de uma agenda ambiental comum.

 

Confira abaixo as propostas apresentadas no documento:

Os municípios amazônicos devem se posicionar como grandes referências em sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas harmonizadas com os marcos globais, que favoreçam a atuação em rede com governos, setor produtivo, organizações da sociedade civil e parceiros internacionais;

 

Criação de novos modelos socioeconômicos na região que sejam capazes de permitir o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos a partir da biodiversidade da floresta;

 

Desenvolver estratégias para os municípios acessarem diretamente os recursos financeiros para o fortalecimento institucional de suas agendas ambientais;

 

Promover o potencial econômico dos municípios amazônicos de produtos, alimentos e serviços de cadeias sustentáveis locais e regionais, incentivando, quando for o caso, sua expansão;

 

Promover o engajamento do setor privado para a adoção de medidas para que sua cadeia produtiva seja mais sustentável, rastreando a origem de seus insumos;

 

Incentivar o desenvolvimento de novos modelos de negócio, focados em soluções para os principais desafios das cidades amazônicas, como a Zona Franca de Manaus;

 

Adotar soluções urbanas baseadas na natureza, que contribuam para a adaptação à mudança climática, conservação da biodiversidade, que promovam intervenções inspiradas em ecossistemas saudáveis e a melhoria do bem-estar da população local;

 

Buscar investimentos para universalizar a oferta de saneamento básico na região e promover a gestão de resíduos sólidos que incentivem o reaproveitamento de materiais, a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida da população;

 

Incentivar o desenvolvimento da bioeconomia amazônica empregando ciência e tecnologia na busca de soluções que conciliem a proteção de ecossistemas em áreas de florestas e maximizem o valor agregado nos municípios da Amazônia, como modelo de desenvolvimento Amazônia 4.0;

 

Reconhecer e incentivar os saberes e as potencialidades locais como parte integrante do modelo de desenvolvimento socioeconômico da região;

 

Criação de um fórum permanente de cidades amazônicas para a organização de uma agenda ambiental comum;

 

Instituir nas cidades amazônicas o Dia da Amazônia e articular o reconhecimento mundial da data pela ONU.

 

Foto: Divulgação

Por G1 AM

*Redação: blogjrnews.com

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