Ex-secretário afirma que sai para que órgãos competentes e o MPC investiguem as denúncias de desvios de finalidade em licitações da pasta. "A minha saída da Seduc vai mostrar a minha isenção e eu não tenho o que temer", disse.
Luiz Castro (Rede) confirmou nesta quarta-feira (28) durante live na página do Governo do Amazonas no Facebook que decidiu deixar o comando da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc). Ele afirmou que sai para que órgãos competentes e o Ministério Público de Contas (MPC) investiguem as denúncias de desvios de finalidade em licitações da pasta.
O ex-deputado estadual destacou que durante todos os meses que esteve à frente da Seduc foi alvo de calúnias e difamações por parte de blogs e portais de notícias. Ele acredita que se tornou “alvo” por ser o único secretário da gestão de Wilson Lima que tem uma carreira política. Apesar das acusações, Castro elencou ações importantes que desenvolveu na pasta como a recuperação de 400 escolas, criação do Núcleo Psicossocial, entre outras.
Sobre o desvio de finalidade, ele afirmou que a própria Seduc começou a investigar o caso antes mesmo do MPC apresentar denúncia. “Não vou me defender porque não tenho que me defender. Só quero que a verdade aflore. Quem me conhece de verdade, sabe que eu não conluio com desvio de finalidade e pagamento de propina. A minha saída da Seduc vai mostrar a minha isenção e eu não tenho o que temer”, declarou.
Castro afirmou que também deixou a secretaria por problemas de saúde. Ano passado, durante campanha para concorrer a vaga ao Senado Federal, ele sofreu um infarto. “Estou com arritmia cardíaca. Vou me afastar também para cuidar da minha saúde. Cuido também da minha saúde pela minha família e amigos. Há muitos anos não tenho me cuidado. A minha biografia não vai morrer. Tenho certeza que Deus está comigo”, disse.
O ex-deputado estadual assumiu o cargo após apoiar Wilson Lima nas eleições de 2018. Após tomar posse, o governador nomeou Castro para o comando da Seduc.
Nas eleições do ano passado, o ex-deputado chegou a quase se eleger senador, mas perdeu a vaga para Eduardo Braga (MDB) na apuração das últimas urnas. Plínio Valério (PSDB) foi o mais votado e conseguiu uma das vagas disponíveis para o Amazonas no Senado Federal, obtendo 834.809 mil votos.
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Por: Rafael Seixas/Acrítica
*Redação: blogjrnews.com