Em entrevista coletiva concedida já em Le Havre, Kathellen mostrou que seleção não se deixa abalar com favoritismo das francesas
Logo nas oitavas, as anfitriãs do torneio. Além do fator casa, a França já estava entre as favoritas pelo futebol apresentado nos últimos anos. Mas as brasileiras não querem se abalar por histórico ou favoritismo. Muito pelo contrário.
A zagueira Kathellen concedeu entrevista nesta sexta, em Le Havre, palco do duelo de . Quando questionada por um jornalista local se o Brasil teria medo de enfrentar as donas da casa, a zagueira Kathellen, que defende o Bordeaux, disse que a seleção está preparada para o confronto.
- Porque estaria (com medo)? Acredito que o Brasil é um grande time, e nós não devemos ter medo da seleção da frança. O Brasil tem nome também e vamos estar preparadas - afirmou Kathellen.
Defensora do Bordeaux e adversária de algumas das principais jogadoras da França, Kathellen também comentou sobre a importância de conhecer o estilo de jogo das adversárias. Além disso confirmou que da dicas para o técnico Vadão e para as companheiras de seleção.
- Ter a experiencia de jogar contra elas no Bordeaux, me ajuda um pouco. Mas (os pontos fortes da equipe) não são só algumas jogadoras do Lyon e do PSG, são elas juntas. Mas a seleção brasileira estará preparada. Nós trocamos dicas com o Vadão e entre nós mesmas. Queremos saber por onde cada menina joga, se são rápidas ou não. Sempre tem esses papos e é importante colocar os detalhes - destacou a brasileira.
Kathellen também destacou a importância de Debinha e de Formiga para o Brasil. Além disso, a zagueira confirmou o retorno da volante de 41 anos ao time. Além de estar cumprindo suspensão no jogo contra Itália, Formiga também estava se recuperando de um entorse no tornozelo.
- Acho que Debinha esta mostrando desde o primeiro jogo da copa que está aqui para fazer a vida das zagueiras difíceis. Ela é importante para nós e esperamos que crie muitas chances no domingo [...] Eu posso dizer que a Formiga é nossa legendária aqui. Traz força, experiência e sabedoria. Conhece muito do futebol francês e pode trazer detalhes. Ela é importante é importante para o jogo de amanhã e para a Copa toda - destacou Kathellen.
Apesar de reconhecer tanto a força individual quanto a força coletiva da equipe adversária, Kathellen acredita que a pressão pode ser um fator determinante no duelo de oitavas de final e defende que a França vem mais pressionada que o Brasil para o confronto.
- O peso está mais nas costas delas do que nas nossas. Acho até que vai ser ótimo para nós [...] Eu acho que a seleção francesa toda é muito boa. O individual é muito bom, mas, ainda assim, estamos focadas no time como um todo - avaliou a zagueira.
Foto: Emilio Botta
Por Amanda Kestelman — Le Havre, França
*Redação: blogjrnews.com