A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) está liderando Grupo de Trabalho (GT) com foco na unificação da base cartográfica do Amazonas. A iniciativa, composta por órgãos municipais, estaduais e federais, ajudará no desenvolvimento de políticas de defesa e proteção da Amazônia. Nesta sexta-feira (31/05), mais de 30 profissionais receberam o diploma de conclusão do Curso de Cartografia Básica e Geoprocessamento.
Idealizado pela Sema e com apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Serviço Geográfico do Exército (DSG), o curso teve como objetivo capacitar os técnicos responsáveis pela área de geoprocessamento na utilização da plataforma File Transfer Protocol (FTP), responsável por armazenar os dados para a posterior unificação das informações referentes às Bases Cartográficas do Estado do Amazonas.
Ao todo, foram três turmas de formação. O curso foi dividido em dois módulos, sendo um de Cartografia Básica, ministrado pelo IBGE, e outro sobre o sistema QGIS nível Básico, ministrado pelo 4º Centro de Geoinformação (CGEO) do Exército Brasileiro. Participaram profissionais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal (PF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).
Foram capacitados também servidores da Superintendência de Estado de Habitação (Suhab), Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Secretaria de Política Fundiária (SPF), Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam) e da Prefeitura de Manaus.
Mais eficiência - Para o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, a unificação da base cartográfica do Amazonas dará mais eficiência à gestão do território no estado. "Esse processo nos dará coordenadas geográficas do Amazonas sem erros ou risco de sobreposição com as bases das demais esferas da administração pública, garantindo mais segurança jurídica aos processos", explicou.
O presidente do Ipaam, Juliano Valente, destacou a importância da base cartográfica unificada para agilizar o licenciamento ambiental. "Um dos principais gargalos do licenciamento estadual é a base fundiária. Processos que poderiam levar seis ou até menos meses de avaliação param nas divergências de informações que há na base cartográfica. Quando você junta órgãos das três esferas é possível transversalizar a linguagem, unificar metodologias de inserção de dados, propor um nivelamento conceitual, resolvendo um problema prioritário no licenciamento ambiental", reforçou Valente.
A base cartográfica do Estado traz dados de relevo e hidrografia, além de representações fotográficas da superfície terrestre e coordenadas geográficas de regiões.
FOTOS: RICARDO OLIVEIRA/SEMA
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