Os professores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Antônio Kieling e Antônio Mesquita, conquistaram o terceiro lugar no pitch para investidores realizado na sexta-feira (24/5), na Green Rio, evento internacional que busca promover a Bioeconomia no país, por meio da divulgação de produtos, pesquisas, serviços e soluções diversas.
Em apenas três minutos, cada um deles teve a oportunidade de apresentar o ecopainel de açaí e a madeira plástica. Os produtos foram levados para a feira internacional no Rio de Janeiro e vem chamando a atenção não só dos investidores, mas também das centenas de pessoas que participam do evento. A Green Rio encerra neste sábado (25/05).
Eduardo Buechem, empreendedor desenvolvedor do adubo orgânico conquistou o primeiro lugar. Hoje, a Biostartup chama-se Vitamina Terrestre. Em segundo lugar, ficou o Nucleário, que acumula água da chuva e do sereno, aumentando a resiliência das restaurações florestais em larga escala. No total, nove apresentações foram realizadas para um grupo de investidores composto por quatro pessoas.
Na avaliação do vice-presidente da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), Carlos Henrique de Souza, essa foi uma oportunidade ímpar para promover o aprendizado dos professores da UEA no campo do empreendedorismo. “Encontramos um caminho para consolidar pesquisa universitária e o empreendedorismo de mercado”, destacou.
UEA na Green Rio 2019 - A UEA está participando da oitava edição do Green Rio, evento internacional que busca promover a Bioeconomia no país, por meio da divulgação de produtos, pesquisas, serviços e soluções diversas. A programação termina neste sábado (25/05).
Durante os dias, a universidade exibe quatro pesquisas realizadas por professores da instituição. Como resultado, quatro produtos foram gerados e estão potencialmente disponíveis para produção: o ecopainel de açaí, a madeira plástica de caroço de tucumã, a bioprótese de madeira e o bioplástico.
Conheça alguns dos produtos da UEA em destaque:
Ecopainel feito com fibras do açaí – A produção dos ecopainéis, baseada nos princípios da Economia Circular, é feita a partir dos resíduos do fruto do açaí descartados nos leitos dos igarapés e canais artificiais de escoamento de água nas cidades, gerando impactos ambientais. A partir deste efeito, o produto consiste no aproveitamento de toda a cadeia da matéria-prima, gerando subprodutos, emprego, renda e tecnologia.
O trabalho também conta com a utilização de uma resina de óleo de mamona para fazer a adesão das fibras. A fabricação pode ainda evitar a emissão de CO2, que ocorre na fabricação industrial de painéis de fibras de madeira utilizando resinas sintéticas à base de Ureia Formaldeído, muito comum na atualidade.
Madeira plástica feita com caroço de tucumã – É produzida a partir de caroços do fruto do tucumã e de plástico reciclado. O processo de fabricação da madeira plástica inicia com a quebra dos caroços do tucumã. Sua parte lenhosa é moída até formar pequenas partículas, da mesma forma como os plásticos duros descartados como resíduo sólido urbano, que são reciclados e moídos.
As partículas de tucumã e do plástico reciclado são misturadas e introduzidas em injetora industrial com adição de calor, onde o plástico derrete e se agrega às partículas da madeira do tucumã. A Madeira Plástica apresenta propriedades físico-mecânicas similares àquelas de materiais utilizados na produção de pisos, painéis, revestimentos, cadeiras, entre outros.
FOTOS: Isabella Santos / UEA
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