Registros da Odebrecht indicam o pagamento de R$ 1,4 milhão para nomes associados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito e atual vereador do Rio de Janeiro César Maia (DEM). A investigação foi conduzida pela PF (Polícia Federal). As informações foram publicadas pelo portal G1 na 5ª feira (11.abr.2019).
As transferências foram feitas para pessoas com os codinomes “Botafogo”, “Inca” e “Déspota”. Delatores da Odebrecht afirmaram que os termos são atribuídos a Rodrigo e César Maia.
O caso veio a tona com 1 pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao STF (Supremo Tribunal Federal) para prorrogação do inquérito que envolve o presidente da Câmara por 60 dias. A ideia é ter mais tempo para estuda as informações entregues. O caso está sob análise do relator do caso no STF, ministro Edson Fachin.
Segundo Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamento superiores a R$ 2 milhões para pai e filho. No entanto, só foi efetivado o valor de R$ 1,4 milhão. A relação dos 2 nomes foi identificada em 3 planilhas diferentes da Odebrecht. A PF pediu acesso aos dados telefônicos dos envolvidos para seguir com a investigação.
OUTRO LADO
A assessoria de Maia informou que ele não vai se manifestar no momento.
Fonte: PODER 360
Investigação foi divulgada pela PGR