O Cine Clube de Arte apresentará, neste sábado (23/03), a partir das 18h, 10 filmes dos cineastas Abelly dos Santos e Adson Queiroz. A mostra, que é um programa da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), será realizada no Cine Teatro Guarany, na avenida Sete de Setembro, anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro, Centro de Manaus. A classificação é livre e a entrada, gratuita.
O Programa Cine Clube de Arte é contínuo, com exibição de filmes todos os sábados. Tem a iniciativa de exibir produções amazonenses, para dar maior visibilidade ao trabalho feito por cineastas locais. A intenção, segundo o secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz, é promover a difusão da cinematografia produzida no Amazonas, valorizando os artistas da região.
Adson Queiroz, que é bacharel em Rádio e TV, conta que sua trajetória no cinema começou na 5ª série do Ensino Fundamental. “Realizei um trabalho de inglês em forma de produto audiovisual. A partir daí, comecei a gostar de produzir peças nesse segmento”, lembra Adson, acrescentando que a produção dos filmes foi realizada de forma independente, recebendo ajuda de amigos com transporte, equipamentos e alimentação.
Abelly, também formada em Rádio e TV, trabalha com cinema desde 2008, após conhecer o mundo da sétima arte por meio de Adson. “Desde então, me apaixonei pela área e até hoje trabalho nos bastidores com direção geral, de fotografia e edição de imagem”. Segundo ela, os filmes abordam temas de protesto, de violência contra mulheres, internet e amizade, além de um documentário sobre o Centro Histórico de Manaus.
Cada curta-metragem tem duração de 5 a 18 minutos. Ao final da exibição, os cineastas convidarão o público presente para uma roda de conversa.
Obras
“O Tempo que Volta” (2012) – vencedor do festival de cinema de Itacoatiara (Itacine), o filme retrata o medo que as pessoas têm de envelhecer.
“Para Sempre” (2012) – vencedor na categoria ‘Jovem Cidadão’ do Prêmio Amazonas Film Festival, o curta questiona o espectador sobre como ele gostaria de ser lembrado ou eternizado.
“Largo São Sebastião” (2014) – a peça audiovisual conta a história de uma Manaus que poucos conhecem.
“Viva a Vida” (2015) – o filme retrata o olhar de jovens e adultos sobre a junção da vida real com a virtual.
“Mais um filho da Vida” (2015) – o curta fala sobre o drama das drogas.
“Amizade Verdadeira” (2016) – o filme faz uma comparação dos amigos verdadeiros com os anjos.
Cativeiro (2016) – mostra os vários tipos de cativeiro, seja físico, emocional ou psicológico, a que algumas mulheres são submetidas.
“Retocando a Maquiagem” (2016) – mostra como a maquiagem tem sido usada para camuflar ou esconder imperfeições, ao ponto de descaracterizar o indivíduo.
“Estado de Urgência” (2016) – o filme aborda como as pessoas definem como ‘urgência’ algo inevitável ou, para outros, quando tudo se torna urgente.
Torne-se (2016) – o curta retrata o sonho ou ideal como a motivação do ser humano em continuar vivendo e superando obstáculos.
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