Os 70,4% dos eleitores que votaram no então candidato Jair Bolsonaro dizem que estão satisfeitos com o apoio dado nas urnas ao agora presidente da República. Outros 15,9% disseram estar muito satisfeitos. Apenas 7,6% se dizem arrependidos.
Os números são da pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta terça-feira (26), e compartilhada pela Agência Brasil.
Na mesma pesquisa em que ouviu 2002 pessoas, a CNT/MDA concluiu também que a avaliação pessoal do presidente Bolsonaro conta com 57,5% de aprovação, 28,2% de desaprovação e 14,3% dos entrevistados não souberam opinar.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 estados nas cinco regiões do país, de 21 a 23 de fevereiro.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
Dos 2.002 entrevistados, 38,9% consideram positivo o governo federal e 19% o avaliam como ruim.
Para 29% dos entrevistados, a gestão é considerada regular e 13,1% não souberam responder.
A pesquisa apontou ainda os desafios, considerados prioritários, pelos entrevistados.
De acordo com a ordem mencionada, estão a aperfeiçoar os sistemas de saúde, segurança, educação, além de combater a corrupção, gerar emprego e incrementar a economia.
O combate à pobreza, a preservação do meio ambiente, o aperfeiçoamento do sistema de saneamento e de energia, assim como transporte público também são itens citados pelos ouvidos na pesquisa.
Antecessores
Na comparação com seus antecessores, 55,4% dos brasileiros avaliam que o governo Bolsonaro melhorou em relação à gestão de Michel Temer.
Para 24,3%, está igual, enquanto 8,7% dos entrevistados defenderam que piorou.
No comparativo com o governo de Dilma Rousseff, 55,9% avaliam que a gestão atual melhorou. Para 19,4%, que está igual e 14,5% afirmam que houve piora.
Expectativas
A pesquisa mede ainda a expectativa da população para os próximos seis meses em relação a temas como emprego, renda, saúde, educação e segurança pública.
Dos entrevistados, 53,3% confiam que a segurança pública terá melhoras, 17,5% dizem que vai piorar e 26,3% acreditam que vai ficar igual.
Para 51,3% a emprego vai melhorar, 17,2% afirmam que vai piorar e 28,7% acreditam que ficará como está.
Segundo 33,8% dos entrevistados, a renda mensal vai aumentar. Para 9,6%, vai diminuir e 51,2% dizem que vai ficar igual.
Dos 2.002 ouvidos, 41,7% acreditam que haverá melhora no atendimento à saúde, 19,2% acreditam que vai piorar e 36% não vê mudanças.
Para 47,2%, a educação vai melhorar, 15,6% afirmam que vai piorar e 34,8% confiam que se manterá como está.
Ações
Foram consultadas também questões como reestruturação de ministérios e órgãos públicos, a definição do novo salário mínimo, decreto que flexibiliza a posse de armas, combate à corrupção, reforma da Previdência e pacote anticrime.
Para 62,2% dos entrevistados, foi positiva a reestruturação de ministérios e órgãos federais, 21,3% desaprovam.
A elevação do salário mínimo para R$ 998 contou com 29,5% aprovação e 66,9% de desaprovação.
O decreto que flexibiliza a posse de armas conta com 42,9% de aprovação e 52,6% de rejeição.
A discussão sobre a reforma da Previdência tem 43,4% de aprovação e 45,6% desaprovação.
O pacote anticrime tem 62% de avaliação positiva e 18,8% de desaprovação.
Em relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que o governo federal busca cumprir as promessas de campanha, 21,6% avaliam que está pior do que o esperado e 20,6% consideram que está melhor.
Governadores e prefeitos
O levantamento também avaliou o desempenho dos governadores e prefeitos.
Na pesquisa, 7,1% dos entrevistados avaliam o governador de seu estado como ótimo; 29,7% como bom; 32,7% como regular; 8,5% como ruim; e 10,4% como péssimo.
A pesquisa analisa também os governos municipais: 7,4% dos entrevistados avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo, 24,8% como bom e 29,2% como regular. Outros 13,5% como ruim; e 21,5% como péssimo.
Foto: Divulgação/Internet
Fonte: Agência Brasil