Começou nesta terça-feira (29/01) a primeira turma da Oficina de Elaboração de Projetos, atividade oferecida pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) para a capacitação de artistas, produtores e gestores interessados em participar de editais. A ação vai até quinta-feira (31/01) e, devido à grande procura, a secretaria já estuda a abertura de novas edições.
“Tivemos uma resposta muito positiva da classe artística, o que mostra o interesse pelo empreendedorismo cultural. Novas turmas serão abertas em breve, porque consideramos como prioridade o incentivo à profissionalização dos artistas e o fomento da economia criativa”, afirmou o secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz.
O ativista cultural Nonato Torres, que está participando da oficina, acredita que ações desse tipo são necessárias à classe artística. “A região Norte é tida como a que menos tem projetos culturais aprovados, por falta de prática na estruturação e na defesa das propostas apresentadas. Essa oficina que a Secretaria de Cultura está colocando à disposição é importante, porque vamos medir o nosso nível de conhecimento e trabalhar as deficiências”, afirmou.
Para Rômulo Hussen, instrutor de teatro do Liceu Cláudio Santoro, também participando da capacitação, a oficina oferece muitas possibilidades. “Uma delas é saber lidar com os projetos que queremos apresentar para obtenção de patrocínios. Essa capacitação abre um leque de possibilidades e nos ajuda a ir direto ao objetivo, que é apresentar o projeto da forma mais clara possível”, destaca.
O produtor cultural Ewerton Almeida, instrutor da oficina, explica que a capacitação visa melhorar a técnica, na hora de formular os projetos, e diminuir a dificuldade com relação a esse aspecto. “Percebe-se que é uma demanda e uma necessidade que os produtores e os artistas têm, pois muitos são obrigados a produzir os seus projetos na sua totalidade, por falta de mão-de-obra especializada”, frisou.
Ewerton ressalta que a oficina inaugura um eixo importante da atual administração, que é o do empreendedorismo cultural como política pública. “Isso é fundamental e quem atua com arte e na produção cultural sabe bem que essa necessidade existe”, pontua.
FOTOS: MICHAEL DANTAS/SEC
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