Com a inclusão da representatividade Indígena e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quinta-feira, 21/8, a solenidade de posse dos 11 novos conselheiros titulares do Conselho Municipal de Educação (CME) para o quadriênio 2025-2029 e dos 11 membros suplentes de várias representatividades da sociedade civil. A cerimônia aconteceu no auditório Luiz Geraldo Pontes Teixeira, na sede da secretaria, na avenida Maceió, bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul da cidade.
Os conselheiros têm representatividade da Ufam, da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), da Semed com dois representantes, do Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino (Sinepe), dos Conselhos Escolares ou das Associações de Pais, Mestres e Comunitários (APMCs), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMEs), da Câmara Municipal de Manaus (CMM), da UEA e das comunidades indígenas, com pessoa jurídica de direito privado devidamente constituída.
A 14ª composição com 11 conselheiros e 11 suplentes indicados pelas entidades representativas, conforme a Lei nº 3.490, de 9 de maio de 2025, dispõe sobre a reestruturação do Conselho Municipal de Educação e dá outras providências e nomeação pelo chefe do Poder Executivo municipal, dentre as pessoas com experiência na área de educação e de notório saber.
Presente na posse dos novos conselheiros, o secretário da Semed, Júnior Mar, destacou a importância da entidade e os avanços conquistados pela secretaria no processo ensino aprendizagem em toda a rede.
“Esse momento representa não apenas a posse de novos conselheiros, mas um momento em que celebramos a renovação do nosso pacto pela educação. Cada membro do conselho tem a nobre missão de ser ativo, de ser guardião dos direitos e ser construtor de futuros. O CME é um órgão consultivo, deliberativo, que também fiscaliza e legisla. O conselho faz parte de uma construção, e não se faz educação sem essa união de forças. Temos avançado na Semed Manaus em vários pontos, como no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Temos lutado para vencer o analfabetismo, que é uma pauta nacional, onde o governo federal tem se empenhado”, contou o secretário.
Após a eleição, Evaldo Bezerra se mantém como presidente do CME. Para ele, é um momento importante para a entidade, que ganhou mais dois novos membros.

“O conselho representa aquilo que nós tanto tratamos na educação, a democracia. Aqui temos a representação de todos os segmentos da sociedade civil. E agora, com mais dois novos membros, dos povos indígenas e UEA. Dessa forma fortalecemos ainda mais as ações do conselho”, salientou.
Membro da comissão escolar indígena e suplente da coordenação nacional de educação escolar indígena do Ministério da Educação (MEC), Mária Sateré Mawé, da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime), ficou feliz pelo direito conquistado de entre agora no conselho.
“Para nós, povos indígenas, este é um momento histórico. Depois de muitos anos de luta, teremos voz no conselho para discutir políticas públicas educacionais. A educação indígena precisa ser construída com a nossa participação, e agora temos esse espaço para defender nossas escolas e projetos pedagógicos”, finalizou.
Texto - Paulo Rogério Veiga/Semed
Fotos - Mário Oliveira/Semed