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Capitão Alberto Neto cobra medidas específicas do Ministério da Justiça para combater uso de tecnologias avançadas por piratas dos rios do AM
Publicado em 09/04/2025 14:00
Política

BRASÍLIA – Diante do crescimento em uso de tecnologias avançadas pela pirataria nos rios do Amazonas, o deputado federal Capitão Alberto Neto cobrou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre medidas específicas, por parte do Governo Federal, para enfrentar essa nova modalidade criminosa que afeta diretamente a população ribeirinha.

 

O deputado destacou que a pirataria fluvial, é uma ameaça real à segurança das comunidades ribeirinhas e transporte de pessoas e mercadorias na região amazônica, e que o uso de tecnologias, como drones, por exemplo, representa um salto qualitativo nas táticas utilizadas pelo crime organizado na região.

 

“Os criminosos estão empregando drones para identificar embarcações-alvo, mapear rotas, monitorar a presença de autoridades e planejar abordagens com precisão inédita. Essas ferramentas, são legítimas quando utilizadas para fins produtivos, científicos ou recreativos, agora se transformaram instrumentos de crime nas mãos destes grupos”, explicou.

 

Para o parlamentar o impacto desta nova realidade é sentido diretamente pelos navegantes, comerciantes, turistas e, sobretudo, pelas comunidades ribeirinhas que dependem dos rios como via de transporte.

 

“Muitas famílias, cujo sustento depende da navegação segura, são ameaçadas por essa modalidade criminosa que se adapta e evolui rapidamente. O transporte de alimentos, medicamentos e outros itens essenciais fica cada vez mais arriscado, e isso eleva os custos e consequentemente reduz a qualidade de vida da população”, disse.

 

De acordo com o deputado o Governo Federal precisa esclarecer, entre outros pontos, se existe algum plano para implementação de um sistema de controle e registro específico para drones na região amazônica, e quais recursos tecnológicos o Ministério planeja disponibilizar às forças de segurança que atuam na região para que possam neutralizar drones utilizados em atividades criminosas e monitorar de forma mais eficiente as extensas vias fluviais amazônicas.

 

“Não podemos permanecer estáticos ou reagir com métodos convencionais a ameaças não-convencionais. É imperativo que nossas forças de segurança acompanhem esta evolução tecnológica, desenvolvendo contramedidas eficazes. Precisamos investir em capacitação, equipamentos e estratégias que permitam uma resposta à altura deste desafio”, afirmou Capitão Alberto Neto.

 

Foto: arquivo Assessoria

Fonte: Herizanya Peixoto

 

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