Monitoramento epidemiológico de arboviroses segue pela FVS-RCP
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), divulga, nesta quinta-feira (30/05), o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas. O levantamento está disponível em: https://abre.ai/jT4l.
Com a aproximação do término do período sazonal das arboviroses no Amazonas, que coincide com o período chuvoso no estado, a divulgação semanal do informe será encerrada neste ano. No entanto, a vigilância e o monitoramento da situação epidemiológica dessas doenças seguem sendo realizadas pela FVS-RCP.
"Encerramos a divulgação semanal dos informes epidemiológicos, mas permanecemos vigilantes, porque a dengue é registrada ao longo de todo o ano. O monitoramento é essencial para identificar e trabalhar para controlar a doença", destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
No Amazonas, no período de 1º de janeiro até esta quinta-feira (30/05), foram notificados 28.065 casos suspeitos de arboviroses, com 4.770 casos de dengue, 13 de chikungunya, 48 de zika, especificamente por critério laboratorial, 3.281 casos de febre Oropouche e 113 de febre do Mayaro. Os dados são provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
O informe também aponta três óbitos por dengue: um em Manaus e dois em Lábrea. Os municípios com maior quantidade de casos notificados de arboviroses incluem Manaus (8.578), Tefé (2.222), Manacapuru (1.384), Tonantins (1.182), Coari (941), Carauari (927), Eirunepé (898), Lábrea (880), Tabatinga (867) e Iranduba (807).
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Além dessas medidas, a prevenção contra a febre Oropouche envolve evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, o uso de repelentes é recomendado.
FOTO: Divulgação/FVS-RCP