Estudo foi publicado na revista Pensar a Prática, da Universidade Federal de Goiás
O Programa RespirAR, iniciativa do Governo do Amazonas e reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi tema do artigo científico “Da hospitalização para a prática corporal: análise qualitativa das vivências no projeto Respirar no Amazonas”, publicado na revista Pensar a Prática, da Universidade Federal de Goiás (UFG), neste mês de abril.
“O Programa RespirAR é um exemplo de como políticas públicas eficazes e bem implementadas podem resultar em benefícios duradouros para a saúde pública e qualidade de vida. Estamos comprometidos em continuar expandindo e aprimorando este programa”, disse o secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira.
O estudo indica que o RespirAR teve um impacto positivo na saúde e qualidade de vida dos participantes que tiveram Covid-19, incentivando a adoção de hábitos mais saudáveis e atividades físicas regulares. Inicialmente, os usuários enfrentaram medos e incertezas devido à pandemia, mas após se envolverem com o programa, experimentaram melhorias significativas em suas percepções de saúde e comportamentos.
Isso sugere que iniciativas voltadas para a promoção da saúde são essenciais, especialmente em contextos de recuperação pós-pandêmica, ao contribuírem para a redução dos impactos negativos da doença e melhoram o bem-estar geral.
A Revista Pensar a Prática é uma publicação que divulga artigos relevantes para o campo acadêmico e científico da Educação Física, abordando as intersecções com as Ciências Humanas e Sociais, incluindo aspectos pedagógicos, históricos, socioculturais e filosóficos. Ela é produzida pela Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás e é publicada de forma contínua.
O RespirAR já realizou mais de 387 mil atendimentos, desde 2021, beneficiando mais de 75 mil amazonenses, com 37.269 membros recebendo altas após tratamentos especializados. O programa atua em 14 núcleos espalhados por Manaus, com a oferta de atendimento fisioterapêutico cardiorrespiratório, ortopédico, neurológico, além de acompanhamento com profissionais de educação física na prática de atividades funcionais e aeróbicas.
FOTOS: Julcemar Alves/Sedel