A partir desta quarta-feira (10/04), Manaus será transformada na capital brasileira da indústria naval e logística fluvial
Braço de logística fluvial do Grupo Atem, a Navemazônia é presença confirmada na Navegestic Navalshore Amazônia, maior feira da indústria naval e de logística fluvial da região norte do Brasil. O evento acontece em Manaus, a partir desta quarta-feira (10/04). A empresa montou um estande, onde mostra a capacidade de atuação nos rios da Amazônia, e em especial, a atuação decisiva durante a seca histórica de 2023 no Amazonas.
A Navegestic Navalshore segue até a próxima sexta-feira (12/04), no Centro de Convenções Vasco Vasques, no bairro Chapada, zona Centro-Sul de Manaus. Empresários, especialistas e autoridades participarão do evento.
Referência no setor de logística aquaviária, a Navemazônia é responsável por levar o combustível que abastece usinas termelétricas em cidades amazonenses isoladas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Para garantir o funcionamento dessas usinas durante a seca de 2023, a empresa montou uma estrutura logística pioneira, em conjunto com a Distribuidora Atem e Refinaria da Amazônia (Ream).
"Apesar do nível crítico dos rios, que impedia a chegada de grandes navios a Manaus, nossa expertise permitiu driblar esses obstáculos e assegurar o abastecimento de combustível no Amazonas. Tenho orgulho de dizer que nossa operação foi decisiva nesse momento tão dramático para os amazonenses", afirma o Gerente de Terminal Aquaviário, Cícero Sabino Leite.
A Navemazônia possui frota com 50 balsas-tanque e 20 empurradores, capazes de armazenar 177 milhões de litros de petróleo e derivados. A empresa também gerencia terminal aquaviário para as operações de movimentação de produtos, cargas e descargas, entre outros.
O Grupo Atem também marca presença na Navegestic Navalshore com o Estaleiro DMN. O Gerente Geral da empresa, Célio Ediel de Souza, vai palestrar, no dia 12, sobre a escassez de mão de obra especializada para a construção naval
Importante feira para prospecção de parcerias e fortalecimento do potencial de mercado, a Navalshore Amazônia deve movimentar algo em torno de R$ 350 milhões em negócios, conforme os organizadores.
Fotos: Caio de Biasi
Fonte: Tabajara Moreno/Três Comunicação