Ranking foi feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP), no relatório de Competitividade dos Estados e Municípios 2023
O Amazonas é o 5º estado com os melhores indicadores de inovação do Brasil. Os dados são do Ranking de Competividade dos Estados 2023, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que considerou entre os indicadores de inovação bolsa de mestrado e doutorado e pesquisa científica, ações que vêm sendo amplamente fortalecidas no estado pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Em 2023, foram investidos pelo Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, um total de R$ 113.572.000, na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), recurso exclusivo do tesouro estadual. Desse montante, R$ 63.382.400 foram destinados para a formação de profissionais essenciais para o desenvolvimento do Amazonas, o que resultou na titulação de 412 pesquisadores, nas diversas áreas do conhecimento, dos quais 328 obtiveram mestrado e 84 doutorados.
O investimento feito pelo Estado permitiu que o Amazonas subisse 3 posições no ranking em relação ao relatório de 2022, ocupando agora o 5º lugar. O pilar de inovação é composto por Investimentos Públicos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica. Na edição de 2023, do Ranking de Competitividade dos Estados, foram ainda incluídos dois novos indicadores: Empresas de Alto Crescimento e Informação e Comunicação.
A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales, destacou que o Governo do Amazonas, desde 2019, tem investido na formação de recursos humanos altamente qualificados, especialmente em bolsas de mestrado e doutorado, com verba do tesouro estadual, e em pesquisa científica, que são indicadores do ranking.
Márcia Perales enfatizou ainda que, de 2020 a 2022, o Amazonas é o estado que mais investe anualmente com recursos próprios em bolsas para alunos de mestrado e doutorado, e está nos primeiros lugares em auxilio à pesquisa.
“Apoiamos 100% dos Programas de Pós-Graduação do Amazonas, portanto ocupar a 5ª posição em Inovação no país, é resultado da combinação de esforços, recursos financeiros investidos e determinação em tornar a ciência, tecnologia e inovação como uma das prioridades deste Governo”, enfatizou.
Posgrad
A Edição 2023/2024 do Programa Institucional de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu concedeu 1.049 cotas de bolsas destinadas a residentes no Amazonas, das quais 739 foram na modalidade mestrado e 310 na modalidade doutorado. O Programa apoia, com bolsas de mestrado e doutorado e auxílio financeiro, as instituições localizadas no Amazonas, que desenvolvem Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Mais investimentos
Desde o ano de 2019, o Governo do Amazonas reposicionou a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) como área prioritária para o desenvolvimento econômico e socioambiental do Amazonas. De 2019 a 2023, o Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, já investiu quase R$ 600 milhões em CT&I. Destaca-se que os investimentos alcançaram os 62 municípios do Amazonas.
Nesse período, mais de 110 editais, resoluções e chamadas públicas foram lançadas e, com isso, beneficiou mais de 6.700 pesquisadores, e, consequentemente, mais de 12 mil projetos de pesquisa foram apoiados, por meio de programas coordenados pela Fapeam. Ressalta-se, também, o investimento no Programa Ciência na Escola (PCE) que concedeu mais de 15 mil bolsas para professores e estudantes da capital e interior nos últimos anos.
De 2019 a 2023, já foram concedidas mais de 4 mil bolsas em níveis de mestrado e doutorado. São mais de 1,7 mil novos mestres e doutores titulados no estado, com apoio da Fapeam, um indicador que impacta em novas competências técnico-científicas instaladas no Amazonas.
A Fapeam também está entre as cinco agências de fomento à ciência que mais financia o desenvolvimento de pesquisas sobre a Amazônia no mundo. Os dados são do artigo “A Produção Científica sobre Amazônia”, levantados pelo cientista Carlos Henrique de Brito Cruz, publicado na revista científica Elsevier, 2023.
FOTOS: Arquivo/Secom e Nathalie Brasil/Fapeam