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O Beiradão é tema de documentário que será exibido no Cineteatro Guarany
Arte & Cultura
Publicado em 06/03/2024

Produzida em Borba, a obra audiovisual traz depoimentos de saxofonistas, músicos e registros de festas com o ritmo amazônico

 

O Beiradão, expressão cultural musical amazônida, que imprime grande importância, principalmente para a cultura do município de Borba (distante 208 quilômetros de Manaus), ganha notoriedade no documentário “Beiradão - O Ritmo do Interior”, dirigido por Fidel Graça.

 

Resultado de uma política de fomento, a obra será exibida neste sábado, (09/03), às 18h30, no Cineteatro Guarany, avenida Sete de Setembro (anexo ao Centro Cultural Palácio Rio Negro), Centro.

 

Na sequência, o Cineteatro Guarany exibe o filme “Surto”, com direção de  Angelo Esperança,  montagem e fotografia de Fidel Graça. Ambas exibições têm entrada gratuita e classificação livre.

 

O documentário, contemplado pela Lei Aldir Blanc, Prêmio Feliciano Lana (2021), traduz em imagens, música e depoimentos, lembranças das festas de santos, realizadas nas comunidades do interior do Amazonas, os arraiais, tendo o saxofone como protagonista.

 

Nascido em Borba, o artista plural, Fidel Graça, disse ter vivenciado o Beiradão em meados dos anos 80 e 90, quando ganhou força, especialmente no município. ”E eu cresci vendo o seu Edvar Souza, o seu Leôncio, que são pessoas que tocam saxofone até hoje. Para manter a tradição, aprendi a tocar saxofone e, quando veio a Lei Aldir Blanc, tive a ideia de homenagear, principalmente, os saxofonistas da minha cidade. Eu queria mostrar o Beiradão em Borba”, afirma o diretor. 

 

O filme foi captado tanto no município, quanto em Manaus, onde foram entrevistados nomes importantes da expressão cultural, como, o maestro Claudio Abrantes, os músicos Edvar Souza, Aurimar Ribeiro, Neil Armstrong, entre outros.

 

“É um filme cultural, que retrata a história, acima de tudo, do Amazonas, porque explica o surgimento do movimento Beiradão e de como o sax, sendo um instrumento tão sofisticado, criado na França, foi parar nas beiradas dos rios da Amazônia”, completa.

 

 

FOTOS: Divulgação

 

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