Informativo conta com atualizações dos sistemas de monitoramento
O Governo do Amazonas, por meio do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, divulga o boletim com informações atualizadas sobre a estiagem no estado, desta sexta-feira (12/01). Nos últimos dias, o nível do Rio Negro, em Manaus, subiu 40 centímetros.
Todos os 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência. Segundo dados da Defesa Civil, o Amazonas tem 637 mil pessoas afetadas até o momento pela seca severa, ou 159 mil famílias.
Calha do Juruá
Nos últimos 5 dias a estação de referência no rio Juruá, situada em Itamarati, registrou subiu de 214 cm. Na região próxima a nascente da calha, Guajará (Cruzeiro do Sul) nos últimos 5 dias o nível do rio desceu 262 cm, em Ipixuna desceu 3 cm.
Calha do Purus
Em Lábrea nos últimos 5 dias o rio subiu 97 cm. Na foz do rio em Beruri, registrou nos últimos 5 dias uma subida de 41 cm.
Calha do Madeira
Em Nova Olinda do Norte o rio subiu 34 cm nos últimos 5 dias
Calha do Solimões
Nos últimos 5 dias, a estação de referência em Tabatinga registrou descida de 11 cm. Em Manacapuru o rio subiu 40 cm.
Calha do Amazonas
Em Itacoatiara, foi registrado nos últimos 5 dias, uma elevação 37 cm.
Calha do Negro
Na porção média da calha, no município de Barcelos, foi registrada uma descida de 5 cm. Em Manaus, nos últimos 5 dias, houve uma elevação de 40 cm.
O número de pessoas e famílias afetadas pela estiagem no estado é dinâmico e baseia-se nas informações disponibilizadas pelos municípios que alimentam o S2iD - Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil.
Esses números são atualizados e corrigidos diariamente, podendo sofrer alterações para mais ou para menos, de acordo com os ajustes realizados pelas autoridades municipais, visando a precisão dos dados.
O Comitê foi instituído pelo governador Wilson Lima, no dia 29 de setembro. O governador também anunciou medidas para reforçar as ações do Governo, que já estão em andamento, por meio da operação Estiagem 2023.
FOTO: Divulgação/Secom