O cadastro é obrigatório para que o profissional possa realizar a aplicação do imunizante, que é produzido com bactéria viva atenuada
Médicos veterinários interessados em atuar na aplicação de vacinas contra a brucelose, neste ano, no Amazonas, devem realizar a atualização de cadastro no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) até o dia 31 de janeiro. O alerta é da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), órgão responsável por preservar o patrimônio animal no Estado.
O coordenador do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) no Amazonas, Wiles Silva, afirma que apenas médicos veterinários e auxiliares devidamente treinados e com o cadastro em dia podem aplicar a vacina por questão de segurança. “O imunizante contra a brucelose possui em sua composição bactéria viva atenuada. Caso esse material seja manipulado de forma incorreta, a pessoa que realizou o procedimento pode sofrer uma infecção”, explicou.
A partir deste ano, conforme a Lei nº 6.173, de 29 de dezembro de 2022, a atualização cadastral deve ser realizada de forma presencial junto a um dos escritórios da Adaf, mediante o pagamento de R$ 25, referente ao Documento de Arrecadação de Receita (DAR). Novos cadastros também podem ser efetuados durante todo o ano. Neste caso, o investimento é de R$ 100.
Os profissionais devem estar regularmente cadastrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM) e devem ter em mãos documentos como: comprovante de residência, certidão negativa no CRMV e foto padrão para documento.
Caso o profissional tenha auxiliares ou pretenda cadastrar novos, é obrigatório anexar as fichas de cadastramento de todos os auxiliares, devidamente preenchidas, carimbadas e assinadas pelo cadastrado, além dos comprovantes de participação em curso de vacinação contra brucelose.
O passo a passo para a realização de novos cadastros está disponível no site da Adaf (www.adaf.am.gov.br/pncebt).
Doença
A brucelose é uma doença causada por bactéria e que pode afetar diversas espécies, além de ser transmitida a humanos. A contaminação pode tanto ocorrer pelo contato direto com animais infectados e suas secreções, como pela ingestão de leite cru e queijo oriundos de leite não pasteurizado.
Nesta etapa da campanha de imunização, produtores rurais de todo o estado devem vacinar suas bezerras, bovinas e bubalinas, de 3 a 8 meses de idade, contra a brucelose, até 31 de maio. Após a aplicação da vacina, é preciso notificar a Adaf.
FOTO: Divulgação/ Adaf