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Em Tefé, famílias de comunidades afetadas pela estiagem destacam a importância da chegada de ajuda humanitária
Capital & Municípios
Publicado em 20/10/2023

Mais de mil famílias receberam cestas básicas, frutas, verduras e água tratada

 

Com a estiagem que afeta o Amazonas, comunidades ribeirinhas enfrentam inúmeros desafios, tornando o trabalho e assistência do governo do Amazonas fundamental. A ajuda, composta por alimentos, água tratada e outros recursos essenciais, chega para moradores de 25 comunidades no município de Tefé (a 523 quilômetros de Manaus).

 

Na comunidade Porto Praia, localizada a 45 minutos da sede do município, onde um trecho do Rio Solimões já prejudica a navegação, as 125 famílias que vivem da agricultura já estão com dificuldade de escoar a produção. Anilton Braga, de 53 anos, indígena da etnia Kokama, conta que essa é a primeira vez que vivencia uma estiagem tão severa.

 

“Muito triste porque a gente não tem como transportar o nosso produto, a farinha e a banana. E está ruim de a gente levar. A gente enfrenta mais de dois quilômetros para conduzir”, Anilton.

 

Para ele, a chegada da ajuda humanitária reforça o compromisso com a vida das famílias que dependem dos rios para subsistência. “A gente agradece porque estão aqui e a gente espera que possam ajudar todas as comunidades ribeirinhas que estão necessitando”, disse o morador.

 

A família de Anilton faz parte das mais de mil que receberam ajuda humanitária do governo na quinta-feira (19/10). A ação foi coordenada pelo governador Wilson Lima.

 

Além de cestas básicas, também foram entregues frutas e verduras por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e da Secretaria de Produção Rural (Sepror), kits alimentares do Merenda em Casa, uma estação móvel de tratamento de água do programa Água Boa, entregue pela Defesa Civil do Amazonas, e uma máquina purificadora de água por meio da Companhia de Saneamento de Água (Cosama).

 

Manoel Artiago, de 74 anos, morador da comunidade Porto Praia 2, relatou dificuldades para conseguir acesso à água potável nesse período, mas afirma que a chegada da ajuda humanitária ameniza o problema das famílias.

 

 

Manoel Artiago,  morador da comunidade Porto Praia 2

 

“Graças a Deus, com essa ajuda que estamos tendo do governo, prefeito, agora melhorou, ameniza mais. Graças a Deus tem chegado água”, disse o morador.

 

FOTOS: Alex Pazuello/Secom / Anilton Braga,  indígena da etnia Kokama

 

 

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