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Em Humaitá, o Governo do Amazonas fortalece o trabalho preventivo da Operação Estiagem 2023 e garante a continuidade dos serviços públicos
Capital & Municípios
Publicado em 05/10/2023

Vice-governador Tadeu de Souza esteve no município para vistoriar as ações de combate à seca e lançar um mutirão de cirurgias oftalmológicas

 

O Governo do Amazonas está intensificando a frente preventiva da Operação Estiagem 2023. Nesta quarta-feira (04/10), o vice-governador Tadeu de Souza esteve em Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), representando o governador Wilson Lima, para verificar in loco o andamento das medidas de enfrentamento da seca dos rios, bem como a manutenção dos serviços públicos prestados pelo Estado no município.

 

Humaitá é uma das 40 cidades amazonenses em situação de emergência devido à estiagem. No município, o vice-governador fez a abertura de um mutirão de cirurgias oftalmológicas e uma visita técnica à orla, onde conheceu a infraestrutura local de contenção de terras caídas. Para Tadeu de Souza, o modelo pode ser replicado nas demais localidades que sofrem com o fenômeno potencializado pela estiagem.

 

"Estamos no Rio Madeira num trabalho de prevenção, monitoramento e planejamento de ações de mitigação da estiagem histórica que estamos enfrentando. Em Humaitá, existe um trabalho de contenção de terras caídas, realizado parte pelo Ministério da Integração e parte pela Prefeitura de Humaitá há alguns anos. É um trabalho de excelência, que pode ser inclusive um case para outros pontos do estado", avaliou o vice-governador.

 

Tadeu de Souza destacou que o Governo do Estado, por meio da Defesa Civil, está monitorando áreas críticas para evitar novos desastres naturais, como o desbarrancamento que aconteceu na comunidade do Arumã, em Beruri (a 173 quilômetros da capital), no dia 30 de setembro. O vice-governador ressaltou que, nesses casos, a cooperação com o Governo Federal e as prefeituras é primordial.

 

"Isso é um problema de todos nós. As soluções só vão ser encontradas com o trabalho conjunto de todos nós. Por isso, estamos aqui para fazer esse levantamento, encurtar distâncias e, acima de tudo, estarmos presentes para a população", afirmou Tadeu de Souza, acompanhado do deputado estadual Abdala Fraxe e do prefeito de Humaitá, José Cidenei Lobo.

 

Mutirão de cirurgias

Ainda em Humaitá, o vice-governador Tadeu de Souza abriu um mutirão de cirurgias oftalmológicas. A iniciativa, promovida pelo Governo do Amazonas em parceria com a prefeitura local, deverá atender 200 pacientes com diagnóstico de catarata e pterígio (carne crescida nos olhos) a partir desta quarta-feira (04/10) até o dia 8 de outubro.

 

A ação de saúde recebeu investimentos liberados pelo governador Wilson Lima, a partir de uma emenda do deputado Abdala Fraxe. A abertura ocorreu em um ginásio do município, onde os pacientes passaram por serviço de triagem com uma equipe liderada por um médico oftalmologista antes de serem encaminhados para os procedimentos cirúrgicos no hospital da cidade.

 

Na ocasião, Tadeu de Souza enfatizou os esforços do Governo Wilson Lima no sentido de assegurar a continuidade dos serviços públicos em todo o território estadual em meio à severa estiagem deste ano. Conforme os dados oficiais mais recentes, já são mais de 257,7 mil pessoas afetadas em 60 municípios.

 

"O governador Wilson Lima está fazendo um trabalho de potencialização das ações do Governo do Estado. Aqui em Humaitá, por exemplo, temos em andamento as obras do sistema viário, a implementação dos 15 leitos de UTI, o programa Ilumina+ e o restaurante do Prato Cheio, que isentou o pagamento de R$ 1", pontuou o vice-governador, em discurso na abertura do mutirão.

 

O prefeito de Humaitá comemorou a parceria institucional que viabiliza o mutirão de cirurgias oftalmológicas à medida que garante a manutenção dos demais serviços públicos no município. "Se não fosse o braço estendido do Estado a gente não conseguiria também fazer essas obras", declarou José Cidenei Lobo.

 

 

Cenário atual

Localizado na Calha do Madeira, Humaitá está situado no sul do Amazonas, região que concentra o maior número de focos de calor. De acordo com o último boletim divulgado pelo Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, o rio Madeira media 8,78 metros na terça-feira (03/10). Faltam apenas 0,45 centímetros para alcançar a cota histórica (8,33 metros) registrada no ano de 1969.

 

Até às 15h desta quarta-feira (04/10), havia 40 municípios em situação de emergência, 19 cidades em alerta, uma em atenção e duas em normalidade. Além disso, foram 15.335 focos de calor no Amazonas, no período entre 1º de janeiro e 3 de outubro deste ano. Desse total, 56% (8.587 focos) foram registrados no Sul do Amazonas.

 

FOTOS: Ricardo Machado / Secretaria-Geral da Vice-Governadoria

 

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