Objetivo é sensibilizar a população, de forma que as vítimas recebam os cuidados e apoio necessários
Em alusão ao Agosto Lilás, mês do combate à violência contra mulher, a Policlínica Governador Gilberto Mestrinho (PGGM), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), promoveu mais de duas semanas de atividades interativas para os servidores e usuários da unidade.
A agressão contra a mulher não apenas causa danos físicos e emocionais imediatos, mas também pode ter consequências duradouras para a saúde das vítimas. A atividade, que também teve o apoio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde e Humanização (NEPSHUS), distribuiu conteúdos informativos e rodas de conversas para os servidores e pacientes presentes no local.
O objetivo da ação é informar e sensibilizar a população sobre a importância de combater esse tipo de violência e garantir o acesso para que as vítimas busquem os cuidados e apoio necessários, visando priorizar a saúde física e mental da mulher.
A tenente do corpo de Bombeiro Militar e coordenadora do NEPSHU, Joana D’arc Gallup, destaca que a violência contra as mulheres é um agravo e que pode ter impactos devastadores na sua saúde física e mental da vítima.
“Em relação à saúde mental, pode causar ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático e até mesmo suicídio e homicídio. Mulheres vítimas de violência também podem desenvolver comportamentos prejudiciais, como o abuso de substâncias, como uma forma de enfrentar o trauma”, destaca a coordenadora.
A assistente social da unidade e conselheira estadual de saúde, Marly Marinho ressalta a importância de trabalhar na prevenção e orientação desses casos. Ela também fala sobre as possíveis dificuldades psicológicas da mulher vítima dessa agressão.
“Um dano a longo prazo são os transtornos mentais que este tipo de violência pode trazer, desde os mais leves até os mais severos. Daí a importância de fazer a prevenção e a sala de espera é uma excelente estratégia pois esclarecemos sobre os tipos de violência, os canais de denúncia, as redes de apoio e muitas servidoras e usuárias voltam perguntando como fazer para sair desse ciclo”, disse.
Rede de apoio
A SES possui os Serviços de Atendimento à Mulher Vítima de Violência Sexual (SAVVIS) em maternidades como Ana Braga e Instituto da Mulher Dona Lindu, assim como também oferece apoio à saúde mental a essas mulheres no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Silvério Tundis.
FOTO: Divulgação/ SES-AM