As adequações ao projeto original foram apresentadas na Devolutiva da Consulta Pública realizada no município
O Governo do Amazonas aprovou e já incluiu no Programa de Saneamento Integrado (Prosai) de Parintins a maioria das contribuições feitas pela população do município (a 369 quilômetros de Manaus), em Consulta Pública realizada no dia 7 de junho. As respostas às demandas feitas na ocasião foram apresentadas na Devolutiva, evento que ocorreu no último dia 25 de julho, e resultarão em adequações ao projeto original.
O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano Sedurb, Marcellus Campêlo, considerou exitoso o processo de participação popular. E destacou que o processo de diálogo será contínuo. “A orientação do governador Wilson Lima é dar total transparência e ouvir a população sempre e em todas as fases”, reafirmou o secretário.
"A Consulta Pública foi um momento histórico, não somente pelo engajamento e ampla participação dos moradores do município, mas pela contribuição que deram na construção desse projeto, que vai mudar a cidade para melhor. O Prosai está sendo construído a várias mãos, desenhado em conjunto com as pessoas que irão usufruir das obras", ressaltou Campêlo.
Entre as alterações realizadas está a quantidade de imóveis para desapropriação e reassentamento, que antes eram 1.077 e agora são 832. As readequações feitas permitiram manter o restante no perímetro das obras, sem afetar as intervenções a serem executadas.
O Prosai Parintins é executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb). O secretário da Sedurb informa que, também como parte das contribuições da população, o projeto passará a contemplar, no perímetro das obras, uma unidade de Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), com oferta de serviços públicos à comunidade, um Centro Cultural, uma feira itinerante e um Centro de Qualificação da Mulher.
O Mercado da Francesa, que seria construído na orla da cidade, por sugestão popular, disse o secretário, ficará instalado nessa mesma área, onde serão implantados novos equipamentos públicos, e próximo do conjunto habitacional que será construído pelo programa, na Lagoa da Francesa, com mais de 300 apartamentos. “O local ganhará uma boa movimentação, com capacidade de atrair mais clientes para o espaço”, frisou.
A arquitetura do projeto do mercado também sofreu modificação, de acordo com o secretário, para agregar a sugestão da população, de fazer um espaço aberto aos lados, facilitando o acesso das pessoas e o transporte das compras para os carros estacionados.
“A área de reflorestamento, por solicitação dos moradores, será ampliada, saindo de 17,2 mil metros quadrados para 63,1 mil metros quadrados e de 8 mil para 15,7 mil mudas a serem plantadas, incluindo a área de borda da Lagoa da Francesa”, destacou Marcellus Campêlo.
FOTOS: Tiago Corrêa/UGPE