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Parintins 2023: Coral do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro recebe os visitantes que retornaram do Festival com 'Bumba Meu Rock' no aeroporto de Manaus
Arte & Cultura
Publicado em 04/07/2023

Projeto mistura Boi-Bumbá com Rock and roll e aconteceu na última segunda-feira quando os brincantes da ilha retornaram

 

A movimentação cultural no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes atraiu atenção dos mais diversos públicos na última segunda-feira (03/06), isto porque a mistura de boi-bumbá com rock and roll mostrou que dois opostos podem se complementar. O projeto Bumba Meu Rock já é conhecido pelo público amazonense desde 2019, desta vez a montagem foi realizada para receber o público que retornou da 56º Festival Folclórico de Parintins numa atividade feita pelos alunos de coral infanto-juvenil do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro. 

 

Com arranjos de guitarra, bateria, baixo, violino e teclado, canções clássicas de rock e do ritmo da Ilha tupinambarana ganharam versões na voz dos jovens talentos do Liceu. Dhijana Nobre é maestrina e regente do coral desde 2017 e comentou sobre a ação.

 

"O Bumba Meu Rock é um projeto que nasceu em 2019 quando os artistas como Márcia Siqueira e Banda Essence fizeram um show mesclando rock and roll com boi-bumbá (...) eu acompanhei o crescimento desse projeto e vi que a gente poderia inserir alunos adolescentes cantando de forma coral e mesclando as coreografias com a banda", destacou a mentora.

 

"No Liceu eles tem a chance de não trabalhar um coral que é só voz, eles trabalham corpo, fazem atividades teatrais, coreográficas, a gente trabalha com idiomas e nada melhor do que agregar aos nossos jovens o conhecimento da nossa cultura do boi-bumbá. Os adolescentes de hoje gostam muito de música popular norte-americana e a gente quer que a nossa cultura cresça também dentro da nossa juventude", completou.

 

Nova Geração

O coralista Rosivan Neto, 18 anos, aluno há 3 anos do Liceu, ressalta o privilégio de participar do evento. “Para mim tem sido uma experiência incrível misturar boi com rock, nunca tinha vivido essa experiência dançando e cantando então como aluno do Claudio Santoro participar disso é um privilégio muito grande”, conta.

 

Fã de boi-bumbá, a solista Ester Barbosa, 18 anos, compartilha da mesma alegria. “Eu sou muito fã do boi, dessa cultura maravilhosa que a gente tem aqui no Amazonas e poder levar o rock com o boi-bumbá nesses dois ritmos fica incrível e maravilhosa de se dançar”, conclui Ester.

 

FOTOS: Divulgação / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

 

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