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Escola Estadual Olga Falcone promove conscientização no Dia Internacional da Síndrome de Down
Educação
Publicado em 21/03/2023

A atividade contou com a participação de toda a comunidade escolar, professores, alunos e familiares

 

Em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado nesta terça-feira (21/03), a Escola Estadual Olga Falcone, localizada no bairro Da Paz, zona centro-oeste de Manaus, promoveu uma ação de conscientização com o corpo docente, instituições de inclusão, alunos e familiares. A escola, que atende a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, possui alunos com síndrome de down em seu quadro.

 

De acordo com o gestor Carlos Sales, a escola esteve integralmente dedicada à ação de conscientização, envolvendo dos profissionais da educação aos alunos.

 

“Tivemos professores-conselheiros liderando trabalhos em todas as turmas e a participação dos alunos foi muito grande, desde a confecção de cartazes, até a decoração do espaço. Por eles terem uma colega com síndrome de down, tiveram mais proximidade com o tema”, contou. 

 

A atividade é fruto de um planejamento que vem ocorrendo desde o início do mês de março e conta com a participação, também, do Centro de Apoio Educacional Específico (Caesp), da Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz. Profissional do Caesp, a professora Regina Tiradentes destacou o envolvimento dos participantes na ação de hoje.

 

“Nós procuramos sempre embasar, tanto a comunidade escolar, quanto a família, a respeito da legislação. A legislação garante direitos e subsídios, para que o olhar social sobre pessoas com deficiência não seja preconceituoso. Esperamos que seja uma iniciativa que possa ser replicada em outras unidades, sempre causando reflexão e mudança de paradigmas”, afirmou.

 

 

Respeito e inclusão

Gerente no setor de Atendimento Educacional Especial da Secretaria de Estado de Educação e Desporto, a professora Lucilene Macedo discursou para alunos e professores sobre inclusão, em especial sobre a abordagem no universo escolar, que norteia os trabalhos específicos para os alunos com deficiência.

 

“Ter um aluno com deficiência matriculado em uma escola não significa inclusão. Esse sentimento é construído com metodologias de ensino que proporcionem sensação de comunidade. São necessários materiais pedagógicos específicos e muito trabalho. A escola representa desafio, um espaço de seres humanos em construção e é assim que enxergamos”, ressaltou.

 

Em 2022, mais de 6,4 mil alunos com deficiência foram regularmente matriculados nas escolas da rede estadual de ensino, na capital e interior.

 

FOTOS: Eduardo Cavalcante/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto

*Redação: blogjrnews.com

 

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