Data celebra desenvolvimento e inclusão da comunidade indígena no Brasil
A Fundação Estadual do Índio (FEI), do Governo do Amazonas, exalta a luta contínua dos povos tradicionais por seus direitos, reconhecimento, respeito e integridade neste Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, comemorado nesta terça-feira (07/02).
O Amazonas apresenta a maior concentração dessa população, com 168.230 habitantes, 179 terras indígenas, 72 povos, 30 línguas faladas, 15 federações e mais de 4 mil organizações indígenas. O diretor-presidente em exercício da FEI, Vanderlei Alvino, destaca a importância da valorização das diferentes culturas e etnias indígenas no Amazonas.
“Essa luta é coletiva, precisamos que os nossos parentes tenham seus direitos garantidos e não sejam afastados ou excluídos da sociedade. Essa data proporciona visibilidade para combater o preconceito e as diversas formas de violência às quais os indígenas ainda são submetidos na atualidade”, relatou.
A diretora-administrativa em exercício da fundação, Eliene Cardoso, complementa destacando que os povos originários “são fundamentais na formação da cultura brasileira. “Sua influência se revela nos costumes, no artesanato, na alimentação, na língua e na mistura étnica do povo brasileiro”, aponta.
Para garantir um olhar diferenciado para a questão indigenista no estado, o Governo do Amazonas, por meio da FEI, executa ações integradas de políticas sociais e humanitárias como atendimentos e serviços sociais as etnias e projetos culturais de interesse indígena.
Sobre a data
A luta pela valorização dos povos tradicionais antecede o nascimento de muitos, o dia 7 de fevereiro foi escolhido como Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas em memória do falecimento de Sepé Tiaraju, líder indígena que comandou os guaranis durante a Guerra Guaranítica, em 1756, travada contra portugueses e espanhóis, durante a Batalha de Caiboaté, em São Gabriel (RS).
O objetivo da data é sensibilizar a população em geral sobre a importância de discutir pautas relacionadas aos povos originários, tais como a luta pelo direito à terra, questões ligadas à saúde e a educação nas aldeias, além do reconhecimento dos saberes tradicionais, étnicos e culturais.
FOTO: Emelie Tavares/FEI
*Redação: blogjrnews.com