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Petrobras reduz em R$ 0,18 o valor do litro da gasolina
Economia
Publicado em 15/08/2022

Corte de 4,85% no preço do litro do combustível para as distribuidoras passa a valer a partir desta terça-feira (16)

 

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (15) a redução de 4,85% no preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras a partir de amanhã (16). Com a determinação, o valor cobrado pelo combustível passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro, uma redução de R$ 0,18.

 

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba.

 

O anúncio corresponde ao terceiro corte no preço da gasolina em menos de um mês, após os reajustes realizados em nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%). Com as reduções, o valor cobrado pelo litro do combustível nas distribuidoras desabou 13,05% (R$ 0,53) no período, de R$ 4,06 para os R$ 3,53 a serem cobrados a partir de amanhã.

 

De acordo com a estatal, a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

 

As quedas no preço dos combustíveis, motivadas pelas reduções anunciadas pela Petrobras e pela isenção da alíquota do ICMS sobre gasolina e energia elétrica — após o governo federal ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim deste ano —, motivam previsões menores para a inflação.

 

As reduções já surtiram efeito e causaram a maior deflação da economia brasileira desde 1980, ano que marca o início da série histórica do indicador, e devem resultar em uma nova queda de preços neste mês de agosto. Em julho, a queda de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelos valores dos combustíveis (-14,15%), mas ainda esconde altas significativas em outros itens, principalmente os alimentos.

 

Foto: EDU GARCIA/R7

Fonte: Do R7

*Redação: blogjrnews.com

 

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