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NOTA AGIR AMAZONAS
08/08/2022 07:36 em Política

O AGIR deu um importante passo rumo às eleições de 2022 indicando Nair Blair como candidata ao Governo do Amazonas. Mulher, empresária, com a Amazônia no sangue, ela tem o objetivo de romper com o atraso político do Estado e para dar dignidade aos amazonenses. E dignidade começa com o direito de participarmos de todos os processos políticos com igualdade. Infelizmente, a TV Bandeirante de comunicação não respeitando o processo democrático, deixou de convidar a candidata para o debate. Estivemos pessoalmente na emissora, na noite deste domingo (07). Fomos cordialmente convidados a entrar, mas fomos informados pelo setor jurídico que não poderíamos participar do debate.

 

Os advogados Tiago Albuquerque, Denise Coelho, do CLM advogados, pelo partido AGIR, impetraram com pedido de liminar para que a Nair Blair pudesse participar do debate. Segundo o advogado, por se tratar de um debate com pré-candidatos, já que não houve o prazo legal para o registro de candidatura, a alegação da emissora sobre falta de representatividade no Congresso Nacional não era justificativa legal para impedir a participação da representante do AGIR. Além disso, na última sexta-feira (05), no cenário nacional, o Partido dos Trabalhadores (PT) fechou aliança com a nossa sigla, havendo assim legitimidade para participar do debate.

 

"Mediante a negativa do advogado da Band, nós vamos entrar com as medidas legais por entender que, por ausência de isonomia, esse debate se configura como propaganda eleitoral antecipada pelos demais candidatas, preterindo a nossa candidata", destacou Tiago Albuquerque.

 

 

No mês de maio, a direção de jornalismo da Band se reuniu com representantes das principais campanhas em reuniões técnicas, mas, se quer, convidou o representante do AGIR. Há dois meses, o partido vinha tentando manter diálogo com a TV Bandeirantes para participar do processo, porém, nunca recebeu resposta.

 

Mesmo impedida de participar do debate, Nair Blair falou sobre a luta para garantir que a democracia seja respeitada.

 

"O que ocorreu é um crime contra o povo. Eu sou a única mulher que não pode participar, a única mulher governista e de direita que foi excluída. O mais interessante é que houve ausência de candidato e a regra definia que 'caso faltasse um candidato, a gente poderia participar'. Nós, mais uma vez, como amazonenses raiz, somos lesados por um sistema criado. Vamos lutar para garantir que a população amazonense tenha o acesso a todas as propostas e que tenha a oportunidade de escolher seu representante. O debate se configura uma festa democrática e nós vamos fazer valer o nosso direito de participar de todos eles.

 

Foto: Divulgação

Fonte: Bruna Souza

*Redação: blogjrnews.com

 

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