Local foi inaugurado em novembro do ano passado para reforçar a fiscalização do desmatamento e queimadas
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), lançou, nesta quarta-feira (1º/06) durante a Semana do Meio Ambiente, um plano de ação voltado para o Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP).
O local foi inaugurado pelo governador Wilson Lima em novembro do ano passado, com o objetivo de reforçar os trabalhos de fiscalização e monitoramento de desmatamento e queimadas ilegais. O plano de ação, desenvolvido por analistas e fiscais ambientais, contém medidas de aprimoramento para a evolução do centro. Ele é composto por 28 medidas de gestão estratégicas para manutenção do CMAAP e 30 indicadores de monitoramento.
De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, o plano de ação irá complementar o trabalho executado pelo centro, tornando a tomada de decisões mais rápida com o uso da tecnologia.
“Com o planejamento que nós temos, com processo de inteligência, nós conseguimos prever alguns eventos, e prevendo alguns eventos é possível prevenir alguns eventos. Antes nós chegávamos quando a mata já estava derrubada, ou a floresta estava queimada, e a gente ficava sem o poder de ação. Hoje temos ferramentas tecnológicas que permitem fazer o planejamento prévio”, destacou Juliano Valente.
Plano de ação
O plano de ação foi elaborado pelo geógrafo João Rodrigo Leitão, com orientações de gerentes e analistas do instituto que atuam diretamente na operacionalização do Sistema Remoto de Monitoramento Ambiental. Conforme ele explica, dentre as ações, o plano prevê a criação de um sistema de dados e informações geográficas de acesso público.
“Essas bases em si vão proporcionar maior precisão geográfica, seja para estudantes, pesquisadores, consultores, empreendedores, e diversos outros segmentos da sociedade amazonense", pontuou o geógrafo.
Inovação
Com o CMPAA, o Ipaam ampliou o monitoramento com dados temporais, que permitem a observação contínua da cobertura vegetal nas áreas de maior degradação potencial, além de propriedades inseridas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), Empreendimentos Licenciados e Áreas Protegidas (Unidade de Conservação Estadual (UCE), Unidade de Conservação Federal (UCF) e Terras Indígenas).
Há, ainda, um sistema de monitoramento e detecção de mudanças, com capacidade de mapeamento constante ao longo de 12 meses, o qual permitirá a geração de alertas e indicadores que visam subsidiar as operações de fiscalização e autuações do Ipaam.
FOTOS: Arthur Castro/Secom
*Redação: blogjrnews.com