Sistema tecnológico é inspirado no modelo utilizado nas cadeias federais
As tecnologias de segurança e monitoramento instaladas nos Centros de Detenção Provisória (CDPM 1 e 2), localizados no Km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), ambas unidades prisionais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), são comparadas às cadeias federais do país. Os equipamentos foram implementados no final de 2020 e trouxeram resultados positivos para o Estado.
Nas unidades prisionais, há câmeras Saros, que têm tecnologia termográfica e oferecem proteção completa contra invasão de pequenos e grandes espaços ao detectar toda movimentação em qualquer condição de luminosidade ou clima, com recurso de visão térmica e imagens em alta resolução.
As imagens térmicas também estão presentes nos drones Typhoon H520 adquiridos pelo consórcio. Além do sistema de monitoramento térmico, os drones são equipados com câmeras que fazem um monitoramento de 360º nas áreas externas, operando com excelência a uma distância de até 1,6 quilômetro.
Desta forma, as câmeras de visão térmica previnem aproximações indevidas pela área de mata ao redor das unidades, identificando assinaturas de calor nas regiões em que as câmeras normais não seriam eficazes, permitindo assim o acionamento imediato das equipes táticas.
O secretário titular da Seap, coronel Paulo Cesar Gomes, destacou a importância do Estado do Amazonas em proporcionar tecnologias de ponta que visam garantir a segurança dos cidadãos amazonenses que podem contar com o sistema para resguardar a sua segurança.
“Esse é o principal objetivo da gestão atual do Governo do Amazonas, juntamente com a Seap, em ofertar tecnologias que ajudam na melhoria do trabalho que vem sendo executado pela secretaria”, enfatizou.
De acordo com o gerente prisional do consórcio de Gestão Prisional do Amazonas (CGPAM), Alexsander Batista, responsável pelo projeto de implantação das tecnologias, os sensores sísmicos são capazes de identificar imediatamente pequenos abalos em pisos, paredes, grades e lajes.
“Nós nos inspiramos nas mais altas tecnologias disponíveis em prisões federais, como os sensores sísmicos, os dispositivos térmicos e o monitoramento por drones, e hoje conseguimos alcançar um nível de segurança tão eficiente que inibimos com sucesso as únicas seis tentativas de fuga por escavação nas unidades em 2021", destacou Alexsander.
Controle – Nas unidades, o sistema integrado de câmeras, que atua em conjunto com as barreiras virtuais de controle de movimentação em áreas restritas, é capaz de apontar a localização precisa de objetos suspeitos, além de ler automaticamente as placas de carros, facilitando o controle dos acessos.
Os novos sistemas de biometria e reconhecimento facial das duas unidades prisionais também permitem o controle da movimentação dos internos, a liberação de acessos para colaboradores e servidores, além de agilizar a identificação de visitantes. Já o detector de celular portátil identifica aparelhos celulares escondidos com internos e visitantes a uma distância de até 25 metros, tornando o trabalho dos agentes muito mais tranquilo e seguro.
Estas e outras tecnologias já implementadas – como sensor térmico Flir One, que identifica a presença de objetos nas paredes, pisos e estruturas das celas – em conjunto com a sonda de fibra ótica, detector de sinal de celular, detectores de metais, raio-X e bodyscan, permitiram que as apreensões de aparelhos e outros objetos não permitidos caíssem para zero em 2021.
Medidas – Se ocorrer uma tentativa de fuga, as unidades estão equipadas com botões de pânico em pontos estratégicos para acionamento imediato das forças de segurança do Estado. Os agentes também podem reportar qualquer situação de crise por meio de um sistema próprio de alerta que, além de mapear riscos e instruir posturas de proteção e resgate, envia alertas e permite a comunicação entre os agentes envolvidos na segurança.
FOTOS: Divulgação/Seap
*Redação: blogjrnews.com