Resultado satisfatório está dentro das diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA)
As ações da campanha “Amazonas sem Febre Aftosa” obtiveram altos índices de vacinação durante a segunda etapa de 2021. O Governo do Amazonas, por meio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), realizou as atividades nos 49 municípios do estado que compõem o bloco II. Na primeira etapa – realizada entre março e abril –, a Adaf registrou a imunização de 92,51% do rebanho. Já na segunda etapa – de maio a novembro –, que envolveu animais de até 24 meses, a ação alcançou 93,76% de vacinação.
O diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, comemora os resultados e destaca a parceria exitosa do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Adaf e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), com os produtores rurais representados pela Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea).
“Atendendo determinação do governador Wilson Lima, o Estado adquiriu e disponibilizou vacinas nos municípios que não têm revendas agropecuárias, realizou campanhas de educação sanitária sobre a importância da imunização do rebanho, vacinação assistida, palestras, deslocou equipes técnicas às propriedades e atendeu produtores para a declaração da vacinação”, enumera o gestor.
Todas as ações, destaca Alexandre Araújo, visam atender o que preconiza o Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “(O plano) tem como meta retirar a vacinação de febre aftosa do rebanho do país até o ano de 2026. Nosso agradecimento ao governador, que nos proporcionou os meios para implementarmos as ações necessárias e garantir a imunização de nosso rebanho”, disse.
Os elevados índices de vacinação atendem as diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), do Mapa. Por conta das dificuldades impostas pelas cheias nos rios do Amazonas, a autarquia prorrogou o período de vacinação, a partir de solicitação dos produtores rurais, por meio da Faea. O pedido foi encaminhado ao Mapa, que atendeu positivamente.
“Além da pandemia, enfrentamos a cheia nos rios no ano de 2021, que causou dificuldades na logística para que os produtores pudessem realizar a imunização do rebanho. A prorrogação ocorreu de uma forma muito positiva para obtermos o índice de mais de 90% do rebanho vacinado”, comentou Joelma Silva, fiscal agropecuária médica veterinária e coordenadora estadual do PNEFA.
Etapas da campanha – A campanha de vacinação no Amazonas é dividida em duas etapas. Normalmente, o calendário de vacinação ocorre em 41 municípios nas calhas dos rios Amazonas e Solimões, nos períodos de 15 de março a 30 de abril e de 15 de julho a 31 de agosto. Nos demais oito municípios, nas calhas dos rios Negro e Madeira, o calendário de vacinação ocorre nos meses de maio e novembro.
A partir do ano de 2023, a agência tem o propósito de retirar a vacinação e obter o status livre de febre aftosa sem vacinação nos 49 municípios onde a imunização ainda ocorre. A partir disso, o estado vai pleitear o reconhecimento internacional por parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Atualmente, 13 municípios do sul do Amazonas têm o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE. A conquista ocorreu em maio de 2021.
FOTOS: Divulgação/Adaf
*Redação: blogjrnews.com