A parceria tem como objetivo testar métodos de produção de sementes para serem repassadas a produtores do interior
O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), junto à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizou, entre os dias 5 e 7 de outubro, a implantação de uma unidade de observação de produção de sementes de malva no município de Manacapuru (distante 68 quilômetros de Manaus).
A unidade tem como objetivo testar as melhores formas de produzir sementes de malva, sendo elas com adubo orgânico ou adubo químico, as quais, após colhidas, serão repassadas aos produtores dos nove municípios que fazem parte do Projeto Prioritário de Fibras.
De acordo com Suzamar Santos, extensionista do Idam e coordenador do Projeto Prioritário de Fibras, o Governo do Estado, por meio do Idam, entrará com os recursos necessários para a produção dessas sementes para que, posteriormente, possam ser comercializadas.
’’Após termos em mãos os resultados da unidade de observação, serão repassados aos produtores de fibras para que possam utilizar e otimizar a produção de sementes de malva, nas unidades de demonstração, dos nove municípios que fazem parte do projeto prioritário’’ concluiu.
Projeto Prioritário – A Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), por meio do Idam, tem apoiado a cadeia produtiva das fibras com a execução do Projeto Prioritário para o segmento até 2022. O objetivo é apoiar produtores de nove municípios que apresentam potencial para a atividade, com assistência técnica, disponibilidade de sementes, beneficiamento primário, organização da produção e comercialização.
Produção – O plantio das sementes é realizado no período de setembro a novembro, em áreas de várzea. Em seguida, são feitas as capinas na área e, logo depois, inicia-se o processo de corte das malvas (até três metros de comprimento), permanecendo em feixes, nas lavouras, por alguns dias. Após esse processo, já com poucas folhas para se tornar mais leves, são levadas para ficar submersas na água até serem desfibradas. As fibras de juta e malva são utilizadas na confecção de sacarias para armazenamento de grãos como arroz, café, feijão, dentre outros.
Assessoria de Comunicação do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam):
*Redação: blogjrnews.com