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Social Media: uma das profissões que mais cresceu durante a pandemia
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Publicado em 24/09/2021

Uma pesquisa feita pela Linkedin, uma das maiores redes sociais de negócios, revelou as quinze profissões que estão em alta no ano de 2021. Médicos especializados, cargos na área de tecnologia, farmacêuticos e o profissional de mídia social estão entre os destaques do ranking. Somente em 2020, segundo os dados da plataforma, a profissão de social media apresentou um aumento de 74% nas contratações. A crescente foi impulsionada, principalmente, por conta da pandemia da Covid-19.

 

A internet faz parte da vida do ser humano e as redes sociais se tornaram a melhor forma de se relacionar com pessoas e empresas, e a pandemia provou isso. O que antes precisava ser resolvido presencialmente e com aperto de mãos, hoje pode ser feito com apenas um clique. Mas usar as redes sociais como ferramenta de trabalho nem sempre é tão fácil e nem todos conseguem. É aí que entra o social media, o profissional especializado e capacitado em gerir páginas e perfis, criar conteúdo, analisar o mercado e desenvolver estratégias.

 

Conforme a gestora de redes sociais Wanessa Castro, a pandemia impulsionou ainda mais esse mercado, pois, estar nas redes sociais é muito mais barato do que desenvolver a sua própria plataforma digital. Então, utilizaram as redes sociais, que é gratuita, e decidiram contratar um profissional especializado para aproximar a marca com o cliente.

 

“Nós temos a certeza que essa profissão está em ascensão devido à grande demanda do mercado e ela tende a crescer cada vez mais. Temos grandes profissionais capacitados para atuar nessa área e o número será cada vez maior nos próximos anos”, afirma Wanessa.

 

Efeito pandemia

Um grande aliado da profissão é a opção de trabalhar em home office. Foi exatamente isso que fez Beatriz Nunes, de 20 anos, entrar no mundo das mídias sociais. Ela conta que não conseguia conciliar o trabalho com os estudos. Em dezembro do ano passado, ela começou a estudar mais sobre a área, pois viu que com o novo seguimento conseguiria fazer o próprio horário.

 

 “A internet ajudou muito pequenos negócios a divulgarem suas marcas nas redes sociais, mas alguns empresários não sabiam administrar seus perfis. Eles preferem delegar para quem tem experiência e eu vi nisso uma oportunidade, principalmente, no momento de pandemia onde todos estavam em casa e incertos sobre a possibilidade de ficar sem emprego”, disse ela.

 

Qualquer pessoa pode ser social media?

A principal responsabilidade de um social media é passar para o público nas redes sociais a essência de uma marca. Wanessa Castro explica que dentro da área a forma de trabalhar varia muito de um profissional para outro. Alguns gerenciam a distância e outros acompanham o cliente mais de perto.

 

“Depende muito do que o cliente procura. Por conta de não ser uma profissão regulamentada qualquer pessoa pode exercer, claro que precisa ter conhecimento de estratégias na área. Mas o que posso afirmar é que essa profissão vai crescer mais ainda”, salienta.

 

Mudança de ramo

A Laena Xavier, de 26 anos, também viu na atividade uma oportunidade de se reencontrar profissionalmente. Ela trabalhava em uma agência de publicidade e decidiu mudar de ramo. A estudante migrou para as mídias sociais depois de ver que essa era uma profissão que estava em ascensão no mercado.  No começo, ela teve um pouco de dificuldade de conseguir um emprego na área, mas com a ajuda de amigos que já trabalhavam nesse ramo, conseguiu montar seu portfólio e encontrou um emprego formal.

 

“A profissão é muito importante, pois o social media não é só um criador de conteúdo, ele é um estrategista da comunicação. Com a pandemia as redes sociais deram um ‘boom’ e as empresas precisavam se comunicar com seu cliente da melhor forma possível, sendo assim, o profissional de mídias veio para trazer estratégias de comunicação para que essas empresas alcançassem seus objetivos”.

 

 

Social media não é só fazer posts

Vale ressaltar que, diferentemente do que alguns pensam, ser um social media não é apenas pensar no conteúdo e publicar os posts. É preciso, entre outras coisas, conhecer bem o público da empresa, promover o máximo de interação com os curtidores/seguidores, atender os usuários, saber elaborar anúncios/campanhas, desenvolver relatórios e analisar métricas.

 

 Wanessa Castro ressalta cinco dicas para quem quer ingressar nessa área:

 

1 – Estudar sobre a profissão

Cuidado com a overdose de informações. Escolha uma ou duas pessoas para acompanhar e seguir as orientações.

Estudar sobre: criação de conteúdo, Criação de Estratégia Digital, Marketing de Conteúdo. Conhecer as principais redes: Instagram, Facebook, Youtube. Conhecer ferramentas de social media como Canva, ferramentas de relatórios e etc.

Se possível, escolha um nicho de atuação: Médicos, Advogados. De preferência que goste de gerar conteúdo e que já conheça.

 

2 – Criar uma postura profissional

Posicione-se como profissional nas redes sociais: crie um perfil profissional, assuma o papel de profissional. Crie sua própria estratégia. Crie conteúdo de valor, tenha constância, defina sua linguagem e posicionamento para atingir seu público-alvo, crie estratégias para crescer seu perfil.

 

3 – Comece a divulgar

Coloque sua estratégia em pratica. Prospecte clientes de forma ativa e passiva, utilizando anúncios e conteúdo de marketing.

 

4 – Defina seus processos internos

Separe as atividades em setores como: Comercial; financeiro; Administrativo; Contratos. Defina que tipos de serviços vai oferecer, quanto vai custar, sem esquecer da qualidade e o padrão de seu relacionamento com os clientes.

 

5 – Formalize seu negócio

Quando estiver certo de que é isso que deseja, abra uma empresa. Dessa forma, você paga menos impostos e abre portas para atender empresas maiores.

 

Foto: Divulgação

Fonte: Bruna Souza

*Redação: blogjrnews.com

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